Descrição
Título | Alerta Para o Não Convertido – Um Guia Seguro Para o Céu. |
Publicação | Editora Reformada Santo Evangelho. |
Autor | Joseph Alleine. |
Código | Cód — 026. |
ASIN | B08VLMHVYG. |
Páginas | 165. |
Tamanho | 1241 KB. |
Acabamento | ***. |
Formato | Kindle/Amazon. |
Ano | 2021. |
Tradução | Ana Maria Brandão. |
Itens inclusos | 1 E–Book Kindle. |
Leia a Introdução Biográfica do livro Alerta para o não convertido – um guia seguro para o céu.
TRECHO:
Embora o que já foi dito sobre a necessidade de conversão e as misérias dos não convertidos possa ser suficiente para induzir qualquer mente atenciosa a decidir–se quanto uma volta imediata para Deus, contudo, sabendo que o coração do homem é um bloco de obstinação e dureza sem esperança, considero necessário acrescentar alguns motivos para persuadi–los a serem reconciliados com Deus.
“Ó Senhor, não me falte agora, em minhas últimas tentativas. Se alguma alma leu até agora e ainda não foi tocada, Senhor, firma–se nela agora e faze o teu trabalho. Toma–a pelo coração, vença–a, convença–a, até que ela diga: — Tu prevaleceste, pois és mais forte do que eu. Senhor, não me fizeste pescador de homens? Tenho trabalhado todo este tempo e nada apanhado. Que pena, tanto esforço à toa! Agora estou lançando minha última rede. Senhor Jesus, fica na margem e mostra–me como devo lançar minha rede; e permita que eu envolva com argumentos as almas que busco, de modo que elas não consigam escapar. Senhor, opera agora por uma multidão de almas; que a rede venha cheia. Ó Senhor Deus, lembra–te de mim, peço–te, e fortalece–me mais uma vez, ó Deus”.
Irmãos(ãs) e amigos(as), o céu e a terra chamam por vocês; sim, o próprio inferno prega a doutrina do arrependimento para vocês. Os ministros das Igrejas trabalham por vocês. Os anjos do céu esperam por vocês, pelo seu arrependimento e conversão para Deus. Ó, pecador, por que os demônios deveriam rir de sua destruição, zombar de sua miséria e se divertir com sua tolice? É o que acontecerá com você, caso não venha a se arrepender. E não seria melhor se você se tornasse uma alegria para os anjos do que uma zombaria para os demônios? Verdadeiramente, se você se arrependesse, as hostes celestiais cantariam a antífona: — “Glória a Deus nas alturas”; as estrelas da manhã cantariam juntas, e todos os filhos de Deus proclamariam a alegria e celebrariam esta nova criação, como fizeram com a primeira.
Seu arrependimento seria, por assim dizer, um feriado no céu, e os espíritos gloriosos se regozijariam, por haver um novo irmão acrescentado à sociedade, outro herdeiro nascido do Senhor e um filho perdido recebido são e salvo. As lágrimas do verdadeiro penitente são, na verdade, o vinho que alegra a Deus e ao homem.
Se é pouco que homens e anjos se alegrariam com a sua conversão, saiba também que o próprio Deus se alegraria por você, até mesmo com cânticos (Lucas 15:9; Isaías 62:5). Nunca Jacó chorou com tanta alegria abraçado a José, como o Pai celestial se regozijaria por você quando viesse a Ele. Leia a história do filho pródigo. Imagine o velho pai deixando de lado a sua condição e esquecendo a sua idade; veja como ele corre. A misericórdia é a causa de tanta pressa, o pecador não tem nem metade dessa velocidade. Veja como seu coração se comove, como sua compaixão anseia. Como o amor é perspicaz! A misericórdia espreita–o de longe; esquece seu curso turbulento, de sua rebelião antinatural, de sua terrível ingratidão — nenhuma palavra a respeito disso — e o recebe de braços abertos, o aperta pelo pescoço, o beija; pede o bezerro cevado, o melhor manto, o anel, os sapatos, a melhor comida que há na dispensa celestial, o melhor traje no guarda–roupa do céu. Sim, a alegria não pode ser contida em seu peito. Outros devem ser convidados a participar. Os amigos simpatizam, mas nenhum deles conhece a alegria que o pai tem em seu filho recém–nascido, que ele recebeu dentre dos mortos. Parece que ouço a música à distância. Ó, a melodia dos coristas celestiais! Não consigo aprender o cântico (Apocalipse 14:3), mas acho que ouço o tema de todo o coro harmonioso começar a cantar suavemente: — “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha–se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar–se” (Lucas 15:24). Não preciso explicar mais a parábola. Deus é o Pai; Cristo é a provisão, sua justiça é o manto, sua graça são os ornamentos, os ministros, os santos e anjos, os amigos e servos, e você que lê, caso se arrependa sinceramente e se converta, é o pródigo bem–vindo, o feliz exemplo desta graça, o bendito tema desta alegria e amor.
Ó rochedo! Ó inflexível! Ainda não mudou? Ainda não resolveu voltar–se imediatamente para a misericórdia? Vou tentar mais uma vez. Se lhe fosse enviado alguém dentre os mortos, iria se convencer? Ora, ouça a voz dos mortos, dos condenados, implorando para que você se arrependa: — “Rogo–te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento” (Lucas 16:27, 28).
Ouça, ó homem; seus predecessores em penitência clamam a você das chamas infernais para que se arrependa. Ó, olhe para o poço sem fundo. Acaso não vê como a fumaça do tormento deles sobe sem cessar? O que acha dessas cadeias de escuridão? Você pode se contentar em ser queimado? Não vê como o verme rói, como o fogo se alastra? O que diz a esse abismo de perdição? Vai fazer sua habitação lá? Ó, encoste seu ouvido à porta do inferno. Pode ouvir as maldições e as blasfêmias, os choros e lamentações, como se queixam de suas loucuras e amaldiçoam o dia em que as praticaram? Como eles urram e rangem os dentes! Quão inconcebíveis são as suas misérias! Quão profundos os seus lamentos! Se os gritos de Coré, Data e Abirão foram tão terríveis que a terra se partiu em pedaços, abriu sua boca e os engoliu, bem como a todos os que pertenciam a eles, de tal forma que todo o Israel fugiu ao ouvir o grito deles (Números 16:33, 34), quão terrível seria o clamor se Deus tirasse a tampa da boca do inferno e permitisse que os gritos dos condenados subissem em todo o seu terror entre os filhos dos homens! E é esta a ênfase e o peso penetrantes e esmagadores de seus lamentos e misérias: — “para sempre! para sempre!”. Assim como vive o Deus que fez a sua alma, você está apenas a algumas horas disso tudo, a menos que seja convertido.
Ó! Estou perdido e engolido pela abundância dos argumentos que poderia sugerir. Se há alguma razão para sabedoria em todo o mundo, é arrepender–se e vir. Se houver algo justo e razoável, é isso. Se há algo que pode ser chamado de loucura e tolice, e qualquer coisa que pode ser considerada estúpida, absurda, brutal e irracional, é isso: — continuar em seu estado de incredulidade. Se não quiser destruir a si mesmo, eu lhe imploro que pare e pese os seguintes motivos, além daquilo que já foi dito, e permita à consciência dizer se não é mais razoável você se arrepender e voltar–se para Deus.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO BIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
Um convite sincero aos pecadores para se voltarem para Deus.
CAPÍTULO I — ERROS SOBRE A CONVERSÃO
O que a conversão não é.
1 – A conversão não é tomar sobre nós a profissão do Cristianismo.
2 – A conversão não é colocar a insígnia de Jesus Cristo no Batismo.
3 – A conversão não reside na Justiça Moral.
4 – A conversão não consiste em uma conformidade externa às regras da piedade.
5 – A conversão não é o mero encadeamento da corrupção pela educação, pelas leis humanas ou pela força da aflição.
CAPÍTULO II — A NATUREZA DA CONVERSÃO
1 – O Autor da conversão é o Espírito de Deus.
2 – A causa eficiente de conversão é interna e externa.
3 – O instrumento de conversão é pessoal e real.
[1] – O instrumento pessoal é o ministério.
[2] – O instrumento real é a Palavra — somos gerados pela Palavra da verdade.
4 – O fim da conversão é a conversão do homem e a glória de Deus.
5 – O assunto da conversão é o pecador eleito – e isso em todas as suas partes e poderes, membros e mente.
[1] – A mente.
[2] – Os membros.
[3] – A vida e a prática.
6 – Os objetos dos quais nos afastamos na conversão são: — o pecado, Satanás, o mundo e nossa própria justiça.
[1] – Nós nos afastamos do pecado.
[2] – Nós nos afastamos de Satanás.
[3] – Nós nos afastamos do mundo.
[4] – Nós nos afastamos de nossa própria justiça.
7 – Aquele para qual nos voltamos na conversão é Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
CAPÍTULO III — A NECESSIDADE DA CONVERSÃO
1 – Sem conversão, seu ser é vão.
[1] – Ele não tem habilidade para fazê–la.
[2] – Ele não tem força para realizá–la.
[3] – Ele não tem vontade para realizar a obra de Deus.
[4] – Ele não tem instrumentos nem materiais adequados para a obra.
2 – Sem conversão, não somente o homem é inútil, mas também o é toda a criação visível.
3 – Sem conversão, sua religião é vã.
4 – Sem uma conversão verdadeira, suas esperanças são em vão.
[1] – A esperança de conforto aqui é vã.
[2] – A esperança da salvação na vida futura é em vã.
[A] – Há morte nela.
[B] – Há desespero nela.
[C] – Há blasfêmia nela.
5 – Sem conversão, tudo o que Cristo fez e sofreu será, no que diz respeito a vós, em vão.
[1] – Salvar os homens em seus pecados seria ir contra sua fidelidade.
[2] – Salvar os homens em seus pecados, significaria profanar todos os atributos de Deus.
[3] – Salvar os homens em seus pecados seria contra a palavra de Jesus Cristo.
[4] – Salvar os homens em seu estado pecaminoso seria ir contra o juramento de Jesus Cristo.
[5] – Salvar os homens em seus pecados seria ir contra a honra de Cristo.
[6] – Salvar os homens em seu estado pecaminoso seria agir contra os seus ofícios.
CAPÍTULO IV — MARCAS DO NÃO CONVERTIDO
1 – Há portanto dez classes de pessoas que, sem sombra de dúvida, não são convertidas. Elas levam as marcas nas suas testas.
[1] – Os impuros.
[2] – Os avarentos.
[3] – Os beberrões.
[4] – Os mentirosos.
[5] – Os blasfemos.
[6] – Os escarnecedores e os caluniadores.
[7] – Os ladrões, os extorsionários.
[8] – Todos os que vivem, geralmente, na profana negligência da adoração de Deus.
[9] – Os amantes e frequentadores de más companhias.
[10] – Os escarnecedores da religião.
2 – Pois bem, imagino agora que muitos começarão a bendizer–se e a pensar que tudo está bem, porque não podem ser acusados desses pecados mais torpes.
[1] – Ignorância crassa e voluntária (Oséias 4:6).
[2] – Reservas secretas quanto à entrega a Jesus Cristo.
[3] – Formalidade na religião.
[4] – A predominância de motivos errados nos deveres santos.
[5] – Confiança em sua justiça própria.
[6] – Uma secreta inimizade contra o rigor da religião.
[7] – O descanso num certo grau de religião.
[8] – O predominante amor ao mundo.
[9] – O domínio da malícia e da inveja contra os que os desrespeitam e os injuriam.
[10] – Orgulho não mortificado.
[11] – Um dominante amor pelo prazer.
[12] – Segurança carnal.
CAPÍTULO V — MISÉRIAS DO NÃO CONVERTIDO
1 – O Deus infinito está comprometido contra você!
[1] – A face dEle está contra você.
[2] – O coração dEle está contra você.
[3] – Todos os atributos dEle estão contra você.
2 – Toda a criação divina está contra você.
3 – Satanás exerce todo seu poderio sobre você.
4 – A culpa de todos os seus pecados jaz como uma montanha sobre você.
5 – Suas concupiscências inflamadas o escraviza miseravelmente.
6 – A fornalha da vingança eterna está aquecida e pronta para você.
7 – A Lei descarrega todas as suas ameaças e maldições sobre você.
8 – O próprio Evangelho lhe dá a sentença de condenação eterna.
CAPÍTULO VI — ORIENTAÇÕES PARA OS QUE NÃO SÃO CONVERTIDOS
1 – Estabeleça para si mesmo, como uma verdade infalível, que é impossível ir para o céu enquanto permanecer nesse seu estado de incrédulo.
2 – Esforce–se para obter uma visão completa e um sentido e sentimentos vivos de seus pecados.
3 – Procure ter no coração um profundo senso de sua miséria atual.
4 – Decida em seu coração que você necessita de ajuda fora de si mesmo e longe de suas próprias ações.
5 – Daqui em diante, renuncie a todos os seus pecados.
6 – Escolha solenemente a Deus como o seu quinhão e sua bem–aventurança.
[1] – Em todas as suas relações pessoais.
[2] – Em todas as suas perfeições essenciais.
7 – Aceite o Senhor Jesus Cristo sem nenhuma restrição.
8 – Renuncie a todos os seus poderes, faculdades, e todo o seu interesse para ser dEle.
9 – Escolha as leis de Jesus Cristo como uma norma de conduta para suas palavras, seus pensamentos e suas ações.
10 – Permita que tudo isso se realize em uma aliança solene entre Deus e sua alma.
11 – Tome cuidado para não atrasar sua conversão, mas faça uma entrega rápida e imediata de seu coração a Deus.
12 – Atende com atenção à Palavra, como meio designado para a tua conversão.
13 – Uma–se com o Espírito Santo quando Ele começar a trabalhar em seu coração.
14 – Estabeleça o uso constante e diligente da oração séria e fervorosa.
15 – Renuncie suas más companhias e resguarde–se das oportunidades de pecar.
16 – Separe um dia para humilhar sua alma em secreto, por meio de jejum e oração, para analisar pecados e misérias em seu coração.
Um curto solilóquio para um pecador não regenerado.
CAPÍTULO VII — MOTIVOS PARA A CONVERSÃO
1 – O Deus que o criou o convida graciosamente.
2 – As portas do céu estão abertas para você.
3 – Deus lhe concederá privilégios indizíveis nesta vida.
4 – As condições de misericórdia serão as mais acessíveis.
5 – Deus oferece toda a graça necessária para capacitá–lo.
CONCLUSÃO
RECOMENDAÇÕES DA ERSE