LIVRO — O SUBSTITUTO – A MORTE VICÁRIA DE CRISTO

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R$41,80

ERSE 2021.

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Descrição


Título O Substituto – A Morte Vicária de Cristo.
Publicação Editora Reformada Santo Evangelho.
Autor Plínio Sousa.
Código Cód — 022.
ISBN 978–65–991730–4–2.
Páginas 156.
Tamanho 14 cm x 21 cm.
Acabamento Capa Fosco — Orelha.
Peso 0,2025786 kg.
Ano 2021.
Tradução Não.
Itens inclusos 1 Livro.

Leia o Prefácio do livro O Substituto – A Morte Vicária de Cristo.


Prefácio


TRECHOS:

Isaías 53 descreve a vida e ministério de Jesus Cristo (versículos 1 – 4), sua morte (versículos 5 – 8) e sepultamento (versículo 9), e sua ressurreição (versículos 10 – 12). O tema dos capítulos unificadores é a morte de um Servo inocente em lugar do culpado. Isso é o que os teólogos querem dizer com “expiação vicária” ou “expiação substitutiva”. Não podemos explicar o significado completo da cruz, mas está claro que Jesus Cristo substituiu os pecadores indignos e pagou o preço por sua salvação. Existe um contraste entre “o braço do Senhor” que se refere a uma força poderosa e “a raiz da terra seca”, que é um símbolo de humilhação e fraqueza.

Quando Deus criou o universo, Ele usou seus dedos (Salmos 8:3), e quando libertou Jerusalém do Egito, Ele confiou em suas mãos poderosas (Êxodo 13:3). Porém, para salvar o pecador perdido, Ele mostrou seu braço poderoso! No entanto, as pessoas ainda se recusam a acreditar que esta é uma grande demonstração do poder de Deus (Romanos 1:16; João 12:37 – 40). O Servo é Deus, mas Ele se tornou um homem e cresceu entre nós! Um menino nasceu para nós – esta é a sua humanidade, um filho que se dedicou a nós – esta é a sua divindade (Isaías 9:6). Quando Isaías escreveu sobre o futuro de Israel, ele usou a figura de uma árvore: — o Messias é o Renovo do Senhor (Isaías 4:2); o resto (remanescente) são como tocos de árvore derrubados (Isaías 6:13); nações orgulhosas serão derrubadas como árvores, mas o toco aparentemente morto de Davi trará o “rebento de Jessé” (Isaías 10:33 — 11:1). Porque Jesus é Deus, Jesus Cristo é a “raiz de Davi”, mas porque Ele também é uma pessoa plenamente humana, Ele é a “geração de Davi” (Apocalipse 22:16).

Israel não era o céu quando Jesus nasceu, nem jamais seria; em termos políticos e espirituais, este era um deserto. Cristo não veio de uma grande árvore, mas de um “novo rebento”. Ele nasceu na região pobre de Belém e cresceu em uma carpintaria na desprezada cidade de Nazaré (João 1:43 – 46). Por causa das palavras e ações, Jesus Cristo atraiu uma grande multidão, mas sua aparência não o distinguia dos outros judeus. Poucas pessoas se tornam feias deliberadamente, mas a sociedade moderna chegou ao extremo de transformar a beleza natural em religião. É melhor lembrar que Jesus foi bem–sucedido, que teve sucesso, sem nenhuma beleza. Uma vez que entenderam o que Cristo exigia delas, como a maioria das pessoas tratou o Servo? Assim como elas tratam os outros escravos: — desprezaram–no, depreciaram–no (foi vendido por trinta moedas de prata) e consideraram–no “como um de quem os homens escondem o rosto” (Isaías 53:3).

Eles (os ímpios) têm vergonha de Jesus de Nazaré, porque o Cristo não representa nada para eles daquilo que era mais importante segundo o julgamento deles: — tal como riqueza (Lucas 16:14), prestígio social (Isaías 14:7 – 14; 15:12), reputação (Isaías 18:9 – 14), ser servido pelos outros (Isaías 22:24 – 27) e buscar seus próprios prazeres (Mateus 16:21 – 28). Hoje em dia, pelos mesmos motivos, Jesus Cristo é rejeitado.

O Substituto – A Morte Vicária de Cristo, p. 104 – 106.


Os sacrifícios voluntários (capítulos 1 — 3) são introduzidos pela frase “אָדָ֗ם כִּֽי־” – kî ’ādām – “Quando alguém trouxer uma oferta […]” (Levítico 1:2). Diferentemente, os sacrifícios obrigatórios são apresentados pelos termos “נֶ֗פֶשׁ כִּֽי־” – kî nep̄eš – “Quando alguém pecar […]” (Levítico 4:2; cf. Levítico 5:1, 15; 6:2 (5:21 BH). Os sacrifícios voluntários servem para invocar a presença de Deus, exprimir devoção a Ele e celebrar ocasiões de alegria e ação de graças (seção a partir do texto de Levítico 1:1 — 3:17). Já os sacrifícios obrigatórios servem para obter expiação pelos pecados. Os sacrifícios obrigatórios são o “ḥaṭṭā’ṯ” (oferta de purificação) e o “’ăšām” (oferta de culpa). A primeira é tratada em 4:1 — 5:13, e a segunda é prescrita em 5:14 — 6:7 (5:14 – 26 BH). Tal como com os sacrifícios voluntários, a organização das ofertas de purificação se evidencia com o uso das cláusulas kî (“quando”) e ‘im (“se”). Nesse caso, o cabeçalho geral relativo a “quando [kî] alguém pecar sem intenção” (Levítico 4:2) governa as oferendas de purificação do capítulo 4, que são subdivididas em instruções específicas relacionadas caso / se [‘im] for o sacerdote ungido que pecar” (Levítico 4:3) ou “se for toda a comunidade de Israel que pecar” (Levítico 4:13) ou “quando for um líder que pecar” (Levítico 4:22; nesse versículo, ’ăšer aparece no lugar de ‘im) ou “se for alguém da comunidade que pecar” (4:27). O cabeçalho geral quando [kî] alguém pecar aparece novamente em Levítico 5:1 (em contraste com a mudança dos termos entre Levítico 4:2 e 5:1 pela NVI), introduzindo quatro casos específicos de pecado estruturados em paralelo pelo uso da palavra ’ōw (ou quando alguém [אֹ֣ו נֶ֗פֶשׁ אֲשֶׁ֣ר – ’ōw nep̄eš ‘ăšer – v. 2]; ou quando [אֹ֣ו כִ֤י – ’ōw kî – v. 3]; ou quando alguém [אֹ֣ו נֶ֡פֶשׁ כִּ֣י – ’ōw nep̄eš kî – v. 4]). Esses quatro casos específicos são seguidos por duas subseções marcadas por caso / “se” (’im) uma pessoa não pode dispor de um cordeiro (v. 7), ou “se” (’im) não pode dispor de duas aves (v. 11) para sua oferenda de purificação. Levítico 5:1 – 13 continua as instruções para as ofertas de purificação, mas tal seção se distingue da anterior pelos seguintes motivos: — o capítulo 4 trata da transgressão de mandamentos proibitivos (“o que é proibido em qualquer dos mandamentos do Senhor” – v. 2, 13, 22, 27), ao passo que em Levítico 5:1 – 13 não aparece essa cláusula; o capítulo 4, ademais, fala em termos gerais, enquanto Levítico 5:1 – 13 trata de quatro casos específicos. A discussão em Levítico 5:1 – 13 também se distingue pela inclusão de ofertas alternativas (aves ou farinha) que poderiam ser apresentadas no lugar de um cabrito ou cordeiro. As instruções relativas às ofertas de culpa começam com o cabeçalho geral “quando [kî] alguém cometer uma violação e pecar” (v. 15) e são divididas em duas seções. A primeira trata das ofensas contra a propriedade de Deus (v. 14 – 10) e a segunda lida com as transgressões contra a propriedade de um irmão israelita (Levítico 6:1 – 7 [5:20 – 26 BH]). A primeira seção é subdividida em duas partes: — Levítico 5:15, 16, que fala sobre as ofensas contra a propriedade de Deus e os versículos 17 a 19, que ampliam essas ofensas para incluir aquelas cometidas mesmo “se” (‘im) feitas sem saber. A segunda seção também começa com o cabeçalho geral “quando [kî] alguém pecar” (Levítico 6:2 [5:21 BH]) e é subdividida por uma série de ofensas contra um irmão israelita, incluindo enganar o próximo “ou” (’ōw) fraudá–lo “ou” (’ōw) mentir sobre ter encontrado uma propriedade perdida. Essas ofensas são reunidas dentro do conjunto geral relativo ao pecado de se jurar falsamente a respeito de tais questões.

O ofertante é instruído a pôr a mão sobre a cabeça da oferenda. A mesma instrução – colocar as mãos sobre a cabeça do sacrifício – é dada no caso das oferendas de comunhão retiradas do gado (Levítico 3:1, 2) ou do rebanho (carneiro, Levítico 3:7, 8; cabrito, Levítico 3:12, 13) e nos diversos tipos de ofertas de purificação (sacerdote, Levítico 4:3 – 6; comunidade, Levítico 4:13 – 15; líder, Levítico 4:22 – 24; leigo, Levítico 4:27 – 29; 32, 33). No caso dessa última oferta, quando apresentada pela comunidade, o termo para “mão” é plural (Levítico 4:15). Porém, presume–se que o substantivo plural se refere às mãos combinadas dos anciões, cada um dos quais estende uma mão sobre a cabeça do animal. O mesmo se presume também de outros casos de sacrifício animal nos quais a imposição das mãos (plural) sobre a oferta envolve um grupo (consagração de Arão e seus filhos, Êxodo 29:10, 15, 19; Levítico 8:14, 18, 22; consagração de levitas, Números 8:12; do rei e assembléia, 2 Crônicas 29:23). Há um exemplo na Bíblia Hebraica que explicitamente solicita “ambas” (štê) as mãos sobre a cabeça do animal, qual seja, o do bode vivo no Dia da Expiação (Levítico 16:21). Trata–se de um caso que revela a chave para compreender o significado do rito da imposição das mãos. É comum interpretar a imposição de mãos sobre o sacrifício como uma transferência do pecado, de modo que o sacrificado se torne um substituto do ofertante. Assim, este se escusa dando a morte do animal em troca de sua própria morte.

O Substituto – A Morte Vicária de Cristo, p. 133 – 136.


APRESENTAÇÃO

CAPÍTULO I — A PROPICIAÇÃO

Definição e comentários inerentes ao verbo ἱλαστήριον (hilastērion).  

Os termos “lýtron” e “antilytron” também são objetivos.

O conceito de resgate tem uma poderosa conotação de substituição.  

A substituição, imputação e justificação por meio do sangue Jesus Cristo.

A fé no sangue e santificação por meio do sangue de Jesus Cristo.    

A possibilidade da expiação vicária.     

A substituição penal é negada por falta de luz.    

O entendimento da expiação pessoal e vicária.   

Provas escriturísticas da expiação vicária de Jesus Cristo.      

O Antigo Testamento ensina–nos a considerar como vicários os sacrifícios que eram apresentados sobre o altar.      

A satisfação divina.

Substituição Penal nos Pais da Igreja.  

Santo Agostinho (c. 354 – 430 d.C.).    

Cirilo de Jerusalém (c. 313 – 386 d.C.).

Santo Atanásio de Alexandria (c. 296 – 373 d.C.).

Santo Hilário de Poitiers (c. 310 – 368 d.C.).

Eusébio de Cesaréia (c. 260 – 340 d.C.).     

Santo Ambrósio de Milão (c. 337 – 397 d.C.).      

Cirilo de Alexandria (c. 378 – 444 d.C.).

Gregório Magno (c. 540 – 604 d.C.).    

João Crisóstomo (c. 349 – 407 d.C.).   

Teodoreto de Ciro (c. 393 – 457 d.C.)

Vitória por meio do sangue de Jesus Cristo.

Júbilo celestial e contentamento por meio do sangue de Jesus Cristo.  

Lições dos Puritanos que estimulam a piedade para a Igreja que estar em Jesus Cristo

CAPÍTULO II — A INTERPRETAÇÃO DE ISAÍAS 53  

O Novo Testamento e a profecia de Isaías 53.    

Sobre os sacrifícios voluntários e obrigatórios em Levítico.      

CONCLUSÃO

SOBRE O AUTOR 

BIBLIOGRAFIA     

RECOMENDAÇÕES DA ERSE

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    Informação adicional

    Peso 0,2025786 kg
    Dimensões 14 × 21 × 0,88 cm

    2 avaliações para LIVRO — O SUBSTITUTO – A MORTE VICÁRIA DE CRISTO

    1. Walter Gurjão de Oliveira Neto

      Melhor leitura do ano de 2021

    2. Walter GurjãO De Oliveira Neto

      Considero esse livro a melhor leitura desse ano. O autor faz uma exposição da obra redentora de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E que numa época onde outras coisas tem substituído o real proposito da vinda de Cristo, esse livro é instrutivo e evangélico. Como disse certo teólogo: Não podemos passar dessa vida para a outra sem lermos ele. Quem quiser conhecer o que Cristo fez para que possamos ser salvos, para que Deus não esteja mais irado conosco, a leitura desse livro é ideal.

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