A VOCAÇÃO INTELECTUAL CRISTÃ — UM CHAMADO À EXCELÊNCIA

 

A vocação intelectual cristã não admite o “mais ou menos”, todos nós que assumimos a posição de um intelectual temos, obrigatoriamente, de nos entregar completamente. Consagrada ao Deus da verdade em sua totalidade, a nossa vida é dEle em todas as situações que ela integra. Diante de qualquer trabalho, devemos dizer: — “É meu dever fazê–lo, logo é também meu dever fazê–lo muitíssimo bem, já que o que não se acaba não é. Na medida em que eu fizer mal, eu falharei na vida, tendo desobedecido ao Senhor e faltado a Igreja. Nessa medida eu renuncio a minha vocação. Ter uma vocação é ter a obrigação do perfeito (2 Timóteo 3:16, 17)”

Não existe tal coisa como a observância parcial da vocação intelectual cristã, porque o Fruto do Espírito Santo é impartível, não divisível. É preciso consagrar a vida inteira: — “cada pensamento e ação, cada palavra, trabalho e silêncio, a Cristo, se se deseja viver a vontade de Deus”.

A vocação intelectual cristã é essencialmente sacramental. Por “sacramento”, no sentido em que aqui é empregada a palavra, quer dizer, da maneira mais específica “mistério”, que alude a Deus manifestando sua vida, glória e poder e sua revelação à mente e ao coração humano. O mistério da bondade de Deus é o fundamento e a medida do conhecimento do homem; é de imediato o objeto (o locus) de seu estudo e devoção. No contexto de tais mistérios, o intelecto e a vontade humana são livres para prosperar e se submeter porque estão sendo cumpridos em circunspecção diante do que é incircunscritivelmente indescritível: — “A transcendência infinita de Deus, que com o tempo se Encarna” (João 1:14; Hebreus 1:1 – 4; Colossenses 2:9). Isto é, o intelecto e a vontade humana são livres para desenvolver–se e conformar–se porque estão sendo preparados em ponderações diante do que é ilimitadíssimo, inexprimível e extraordinário, a Encarnação do Verbo; em que Deus Pai fala pelo Filho por obra do Espírito Santo através das Escrituras Sagradas (Hebreus 1:1).

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E–BOOK — MORTIFICANDO O PECADO

 

A santificação é a peculiaridade e virtuosismo da santidade; é o qualitativo da santidade e o avaliatório do modo de viver santamente; quanto mais nos separarmos mais santos nos tornaremos e, mais próximos de Deus estaremos (Hebreus 12:14).

A justificação pressupõe a culpa, a santificação pressupõe a sujeira, a mortificação pressupõe a vida, precedendo esses atos.

A Lei de Deus revela a existência de sintomas graves da enfermidade mortal, mas o Evangelho garante que o fulcro da doença já foi vencido, resta apenas lutar contra e esperar o pouco que resta de pecado numa luta (e conflito) diária sob a graça e misericórdia de Deus.

 

E–BOOK — POR QUE NÃO SOMOS CATÓLICOS ROMANOS?

 

Entendemos por autoridade divina das Sagradas Escrituras a qualidade peculiar de toda a Bíblia segundo a qual, como Palavra verdadeira de Deus que é, requer, de todos os seres humanos, fé e obediência e persiste como única fonte e norma de fé e vida. O mesmo nosso Salvador reconheceu e proclamou a autoridade divina da Bíblia, citando–a como único padrão da verdade em todos os casos de controvérsia.

Uma vez que os papistas, vendo que seus dogmas não apenas carecem de fundamento nas Escrituras Sagradas, mas também são claramente comprovados como falsos por elas, trabalham acima de tudo para elevar a autoridade e a perfeição de seus dogmas a fim de confirmar suas próprias ficções, é justo que nós, que lutamos sob a bandeira de Cristo para a derrubada do reino do Anticristo e o estabelecimento do reino de Cristo, nos esforcemos para afirmar e vindicar essa palavra de Deus contra seus erros.

 

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Na primeira petição da Oração Dominical (Mateus 6:9), pedimos auxílio divino para que consigamos santificar o “Nome de Deus”, isto é, para que esse santo nome seja totalmente santificado (separado) de nossas misérias; é o nome que se pronunciará com todo o santo temor e reverência.

O trabalho que tenho de fazer neste artigo, é ensinar a santificar o nome da Trindade Santa em seu glorioso emprego. É dever dos santos observar qual é o caminho de Deus nos tempos da sua geração, para ver qual nome de Deus é mais visível em sua administração e, de acordo com isso, santificá-lo; aqui tratarei unicamente do nome “SENHOR”.

Na Escritura Sagrada, os nomes são muito importantes. “Algumas vezes o nome de uma pessoa é o equivalente do seu portador”. O homem Nabal (em hebraico, “louco[1]”), por exemplo, era simplesmente como o seu nome: — “Nabal (louco), porque tal é ele qual é o seu nome. Nabal é o seu nome, e a loucura está com ele […]” (1 Samuel 25:25). Em outras ocasiões, a mudança do nome de uma pessoa representava sua mudança em particularidade. Quando Deus mudou o nome de “Abrão” para “Abraão” (em hebraico, “’aḇ–rā–hām”, significando “pai de uma multidão”), isso significou que ele se tornaria “pai de muitas nações” (Gênesis 17:5). O nome de Deus é particularmente significante. Ele é virtualmente sinônimo do próprio Deus. De acordo com os escritos da Sagrada Escritura, o SENHOR salva por seu “nome” (Salmos 54:1), Ele protege por seu “nome” (Salmos 20:1), e seu “nome” é uma “torre forte” onde os justos encontram refúgio (Provérbios 18:10). Além do mais, os piedosos confiam em seu “nome” (Salmos 20:7), eles se regozijam em seu “nome” (Salmos 89:16), e oram invocando o seu “nome” (Salmos 80:18; Mateus 6:9). Alguém nunca deve tomar o “nome” de Deus em vão (Êxodo 20:7), nem jurar falsamente em seu “nome” (Levítico 19:12).

De fato, como Levítico 24:16 ensina, tão forte era a proibição contra blasfemar o “nome” do SENHOR (isto é, o próprio Deus), que isso era considerado um delito capital (de morte). O mesmo pode ser dito com respeito aos “títulos” atribuídos a Deus na Escritura Sagrada. “Deus Altíssimo” (Gênesis 14:19, 20), “Senhor” ou “Mestre” (Gênesis 15:2; Salmos 8:1, 9), e “Deus Todo–Poderoso[2]” (Gênesis 17:1; Êxodo 6:3), são exemplos de títulos que nos dizem algo significante sobre o Deus da Escritura Sagrada. Isso sendo assim, um estudo do nome de Deus deve nos dar uma maior compreensão de quem Ele é, o que Ele faz e como devemos nos dirigir a Ele.

Há especialmente um nome que requer breve consideração, o nome “SENHOR”, que descreve a essência divina, a santificação, a particularidade e, consequentemente, é–nos revelado de como devemos chamá-lo, contudo, esse nome vem atualmente sendo progressivamente substituído pelo pronome de tratamento “você”, por parte de crentes dessa geração. Isto é um perigo, porque por implicação lógica ao chamarmos Deus de “você”, simplesmente o despimos de sua essência divina e particularidade, devido “SENHOR” ser o seu santo nome.

Percebemos nesta geração, mais visivelmente, por parte de Igrejas não históricas, pessoas se utilizando do pronominal de tratamento “você” para se dirigir a Deus. Os argumentos são ecléticos para fundamentar o uso do pronome “você”; alguns dizem que, “não é falta de reverência usar ‘você’, porque Deus discerne a intenção do coração do falante”; outros se apóiam em dicionários, “afirmando que ‘você’ incide sobre a relação entre significantes admiráveis e, que por essa razão, é igualmente respeitoso o uso do pronome”, e outros, utilizam-se de apelo ao subjetivismo, dizem eles, “chamo o meu pai de ‘você’, nem por isso desrespeito ele” ou “quem chama Deus de ‘você’, é porque tem intimidade com Ele”.

Mas, há algo de muito errado nos tipos de argumentos mencionados acima, não se define doutrinas a parte das Escrituras, mas somente por elas. Se usarmos “você” para se dirigir ao Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições, incorremos em erro? Sim, definitivamente! Apresentarei brevemente algumas explicações.

Ao pronunciarmos “você”, estaremos sempre nos referindo a qualquer criatura, mas nunca ao único Deus subsistente em três Pessoas divinas, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, testemunhado em todas as eras pelo cristianismo.

Devemos sempre nos dirigir a Deus ou ao seu nome, usando “SENHOR” ou “Senhor”, sempre com a inicial maiúscula, e jamais com a inicial minúscula, escrevendo “senhor”, que é atribuído a qualquer ente criado.

No Antigo Testamento.

Nos tempos antigos, geralmente o nome não era considerado como um mero título para distinguir uma pessoa de outra, antes era considerado como uma expressão da própria natureza da pessoa assim denominada, ou de sua posição, etc. Isso era tão verdadeiro que amiúde, quando os fatos acerca de um homem sofriam alguma mudança importante, era-lhe dado um novo nome. O nome, até certo ponto, era identificado com a pessoa. Isso é especialmente verdade com respeito aos nomes de Deus. “O nome de Deus é o próprio Deus conforme revelado em todas as suas obras”. Isso não é difícil de se entender, porquanto também entre nós o mesmo é válido em referência ao nome de Jesus, como se evidencia pela linha poética: — “Santo nome incomparável, tem Jesus, o amado teu![3]. De imediato reconhecemos o fato de que um simples vocábulo não pode livrar ou salvar a ninguém, porém uma pessoa pode – e o faz! Ora, uma vez que os nomes de Deus revelam quem Ele é em si mesmo, é necessário que conheçamos seus diversos nomes, mas apenas aqueles que são revelados nas Escrituras. Além do mais, tal exercício é muito gratificante. No Antigo Testamento, o Ser Supremo é chamado “‘El”, ou seja, Deus considerado como o Poderoso. Esse nome ocorre em várias combinações. “El–Shaddai” é Deus Todo–Poderoso, a fonte de salvação de seu povo (Gênesis 17:1; Êxodo 6:3). “Elohim” (Gênesis 1:1) é um plural, e se refere a Deus na plenitude de seu poder. “Elyon” indica o Altíssimo (Números 24:16). “Adonai” salienta Deus como Mestre (“meu Mestre” propriamente dito) ou “Senhor[4]. O significado do nome Jeová (YEHOVAH) é até certo ponto explicado em Êxodo 3:13, 14[5]. É uma forma do verbo ser, e tem sido interpretado como significando “EU SOU O QUE SOU”, ou “EU SEREI O QUE SEREI”. No original hebraico esse nome consiste de quatro letras “YHWH”, as quatro letras do alfabeto hebraico; e por isso tem recebido o nome de tetragrama (“τετραγράμματον, tetragrammaton[6]”), escritas da direita para a esquerda, são elas י (yod), ה (he), ו (vav), e de novo ה (he) —, que comumente é traduzido por “Jeová” ou “Javé” na língua portuguesa. As quatro letras são todas consoantes, como é normal ao escrever em hebraico, que é um alfabeto consonantal. Atualmente, a maioria dos estudiosos pensa que a pronúncia original do tetragrama bíblico era “Yahweh”. Entre eles há incerteza sobre a vocalização como “Yahwoh” ou “Yahweh”, mas esta é a forma que escolhem principalmente. Houve um tempo, talvez cerca do ano 300 a.C., em que os judeus, devido a: — [1] – sua reverência por Deus, [2] – sua interpretação de Levítico 24:16[7] e [3] – seu temor de tornarem-se culpados do pecado de profanação, deixaram de pronunciar esse nome.

Ao lerem as Escrituras, o substituíam por “Adonai” (Senhor), ou, com menor frequência, “Elohim”. Os massoretas — judeus peritos no texto — que medravam (ampliavam) entre a destruição de Jerusalém (70 d.C.) e o século X, mas cuja atividade num sentido mais geral começou antes do período dos macabeus e se estendeu até ao ano 1425 d.C., juntavam às quatro consoantes (YHWH) as vogais de “Adonai” (ou de “Elohim”)[8].

Algumas das traduções bíblicas para o português, como por exemplo, a ARC (Almeida Revista e Corrigida), ARA (Almeida Revista e Atualizada) e NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje), utilizam a palavra “SENHOR” no lugar onde, no texto original hebraico, aparece o nome de Deus. Para entendermos melhor precisamos lembrar da passagem em que Deus revela seu “Nome Próprio” a Moisés e a todo povo, “E disse Deus a Moisés: — ‘EU SOU O QUE SOU’. Disse mais: — Assim dirás aos filhos de Israel: — ‘EU SOU’ me enviou a vós” (Êxodo 3:14). Até aquele momento Deus era chamado de “Deus” (אֱלֹהִים֙). A questão é que a palavra “deus” em hebraico (’ĕ–lō–hîm) era usada também pelas outras nações para indicar seus falsos deuses (Êxodo 18:11; Juízes 10:14; 1 Samuel 4:8; 1 Reis 11:5, 33), no tempo antigo para governador ou chefe poderoso (Gênesis 23:6), para juízes (Êxodo 21:6; 1 Samuel 2:25), e também para anjos (Jó 1:6).

As Escrituras mencionam não apenas os ídolos dos pagãos como deuses, como por exemplo quando nos proíbe de ter qualquer outro deus diante do Deus vivo (Êxodo 20:3). Elas também designam Moisés como deus para Aarão (Êxodo 4:16) e para Faraó (Êxodo 7:1), e falam dos juízes como deuses (’ĕ–lō–hîm) entre os homens (Salmos 82:1, 6); e Cristo apela a essa designação dos Salmos em sua própria defesa (João 10:33 – 35).

Não havia uma diferenciação. Na Septuaginta (LXX), o termo grego “Θεός” (“Theos”), que significa Deus, traduz, com poucas exceções, as palavras hebraicas, “Elohim” e “Jehovah”, a primeira indicando “o seu poder e preeminência”, a última, “sua existência não originada, imutável, eterna e sustentada por si mesmo”.

Deus então resolve se diferenciar, especialmente, dos outros deuses cultuados pelas nações pagãs, revelando seu santo nome. Esse nome em hebraico é “YHWH”, como já mencionado e explicado acima.

Porém, os tradutores da Bíblia resolveram não traduzir o nome de Deus para a língua portuguesa devido a dificuldade de vocalização e pronúncia, mas diferenciá-lo no Antigo Testamento traduzindo-o e grafando-o como “SENHOR”, com todas as letras maiúsculas. Assim, quando você lê “SENHOR” na sua Bíblia, significa que ali consta nos originais em hebraico o santo nome de Deus. Alguém que chame Deus de “você”, não se mostra apenas ignorante e néscio a respeito das instruções da Escritura e Teologia do nome de Deus, mas também irreverente, confundindo a ordem de santificar o nome do Deus verdadeiro, com quaisquer outras coisas criadas, imaginadas ou mal–interpretadas. Não se concebe Teologia ou se expõe doutrinas bíblicas pelas regras gramaticais, dicionários, subjetivismos, etc., se faz e se expõe somente pelas Escrituras Sagradas.

No Novo Testamento.

No Novo Testamento, que foi escrito na língua grega, não temos mencionado o nome próprio de Deus. Isso porque a palavra utilizada para “Senhor” nos originais é “κύριος” (“kū́rios”) e não a palavra hebraica “YHWH”, que só é encontrada no Antigo Testamento. Assim, os tradutores mantiveram a tradução exata de “kū́rios”, que é “senhor”. Porém, “kū́rios”, no grego, pode também ser usada para designar outros tipos de senhores. Por exemplo, o Imperador César era chamado de “kū́rios”, ou seja, de “senhor”. Assim, a diferenciação que os tradutores fizeram é que, quando o texto se refere a Deus, a letra inicial é maiúscula (“Senhor”), e quando o texto se refere a qualquer outro uso da palavra, a letra inicial é minúscula (“senhor”).

Temos que ter reverência ao pronunciar ou escrever o nome de Deus, nome esse tão poderoso e santo. Devemos reverência ao único Deus infinitamente Santo e Criador de todas as coisas, não é algo comum ou natural se direcionar a Deus de qualquer modo. Há uma profunda Teologia do nome de Deus e também um mandamento específico acerca do nome de Deus, que exprime uma infinidade de coisas.

O Breve Catecismo de Westminster, dispõe sobre esse mandamento, que é o Terceiro Mandamento, ordena a Escritura: — “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20:7). O que é exigido desse Terceiro Mandamento é que “usemos santamente e reverentemente dos nomes, títulos e atributos, ordenanças, palavras e obras de Deus[9]. E o Terceiro Mandamento proíbe expressamente “toda a profanação ou abuso de quaisquer coisas por meio das quais Deus se faz conhecer[10]. Isto é, uma das coisas que Deus se fez conhecido, é pelo seu “nome próprio” (“YHWH”) revelado na Escritura, que diz: — EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14), e que tem como equivalente a palavra “SENHOR” (ou “Senhor”), nunca e jamais quaisquer outras palavras que não emanem da Escritura. A razão claramente incorporada ao Terceiro Mandamento é que, “embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar de seu justo juízo[11].

Essa necessidade de santificarmos o nome de Deus deveria nos trazer grande constrangimento, porque não temos condições de santificar esse nome tão santo, e pior, ainda fomentamos à nossa miséria quando não seguimos fielmente aquilo que a Escritura impõe.

A síntese desta petição consiste em que desejemos que seja dada a Deus sua honra, da qual Ele é digno, de sorte que os homens nunca falem nada a respeito de Deus que não tenha fundamento nas Escrituras ou que pensem dEle de modo a humaniza-lo, senão com reverência e embasamento escriturístico.

E daqui a necessidade desta petição e do seu ensino, a qual seria desnecessária se entre nós não prevalecesse ao menos ínfima piedade; não há diminuta retidão naqueles que negam um mandamento tão compreensível. Essa petição aponta para a nossa incapacidade de escolhermos sempre um bem espiritual, mesmo que seja o menor dos bens espirituais, a não ser, que Deus nos ajude a santificar o seu santíssimo nome.

Essa petição também tem por objetivo que pereça e seja destruída toda impiedade que mancha o nome santo de Deus, isto é, tudo o que contamina essa separação do comum ou que avilta a santidade desse nome. Seja as nossas injúrias, seja as nossas zombarias, ou os frutos da ignorância (nossos pecados), pedimos a destruição de toda impiedade que habita em nosso coração. E, enquanto Deus destrói todas as ofensas e pecados em nós, desejamos que mais e mais se resplandeça a sua majestade e glória.

Paz e graça.
Pr. Dr. Plínio Sousa[12].                                

[1] – Strong 5037 — “נָבָל” (nā–ḇāl).

[2] – Παντοκράτωρ.

[3] – Do hino equivalente “Nome Precioso”, de L. Baxter.

[4] – Cf. “Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente” (Êxodo 4:10).

[5] – Cf. Êxodo 6:2, 3.

[6] – “Conjunto de quatro letras”.

[7] – “E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto” (ACF).

[8] – Originalmente, ao escrever as palavras hebraicas, eram usadas somente as consoantes. Quando o conhecimento do hebraico decresceu, a ausência de vogais começou a prejudicar a compreensão do texto, visto que a inserção mental de uma vogal imprópria resultava numa interpretação errônea. Por essa razão houve várias tentativas na antiguidade para inserir as vogais. A obra que finalmente triunfou foi a dos judeus que pertenciam à escola massorética de Tiberíades. O texto de autoridade reconhecida do Antigo Testamento foi preparado na primeira metade do século X d.C., por Arão Ben Moisés ben Aser. A famosa edição de R. Kittel da Bíblia Hebraica foi cotejada com a cópia desse texto Aser existente em Leningrado.

[9] – Pergunta 54; Salmos 29:2; Apocalipse 15:3, 4; Eclesiastes 5:1; Salmos 138:2; 104:24.

[10] – Pergunta 55; Levítico 19:12; Mateus 5:34, 35.

[11] – Deuteronômio 28:58, 59.

[12] – Autor: — notas e significações.

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