A VOCAÇÃO INTELECTUAL CRISTÃ — UM CHAMADO À EXCELÊNCIA

 

A vocação intelectual cristã não admite o “mais ou menos”, todos nós que assumimos a posição de um intelectual temos, obrigatoriamente, de nos entregar completamente. Consagrada ao Deus da verdade em sua totalidade, a nossa vida é dEle em todas as situações que ela integra. Diante de qualquer trabalho, devemos dizer: — “É meu dever fazê–lo, logo é também meu dever fazê–lo muitíssimo bem, já que o que não se acaba não é. Na medida em que eu fizer mal, eu falharei na vida, tendo desobedecido ao Senhor e faltado a Igreja. Nessa medida eu renuncio a minha vocação. Ter uma vocação é ter a obrigação do perfeito (2 Timóteo 3:16, 17)”

Não existe tal coisa como a observância parcial da vocação intelectual cristã, porque o Fruto do Espírito Santo é impartível, não divisível. É preciso consagrar a vida inteira: — “cada pensamento e ação, cada palavra, trabalho e silêncio, a Cristo, se se deseja viver a vontade de Deus”.

A vocação intelectual cristã é essencialmente sacramental. Por “sacramento”, no sentido em que aqui é empregada a palavra, quer dizer, da maneira mais específica “mistério”, que alude a Deus manifestando sua vida, glória e poder e sua revelação à mente e ao coração humano. O mistério da bondade de Deus é o fundamento e a medida do conhecimento do homem; é de imediato o objeto (o locus) de seu estudo e devoção. No contexto de tais mistérios, o intelecto e a vontade humana são livres para prosperar e se submeter porque estão sendo cumpridos em circunspecção diante do que é incircunscritivelmente indescritível: — “A transcendência infinita de Deus, que com o tempo se Encarna” (João 1:14; Hebreus 1:1 – 4; Colossenses 2:9). Isto é, o intelecto e a vontade humana são livres para desenvolver–se e conformar–se porque estão sendo preparados em ponderações diante do que é ilimitadíssimo, inexprimível e extraordinário, a Encarnação do Verbo; em que Deus Pai fala pelo Filho por obra do Espírito Santo através das Escrituras Sagradas (Hebreus 1:1).

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E–BOOK — MORTIFICANDO O PECADO

 

A santificação é a peculiaridade e virtuosismo da santidade; é o qualitativo da santidade e o avaliatório do modo de viver santamente; quanto mais nos separarmos mais santos nos tornaremos e, mais próximos de Deus estaremos (Hebreus 12:14).

A justificação pressupõe a culpa, a santificação pressupõe a sujeira, a mortificação pressupõe a vida, precedendo esses atos.

A Lei de Deus revela a existência de sintomas graves da enfermidade mortal, mas o Evangelho garante que o fulcro da doença já foi vencido, resta apenas lutar contra e esperar o pouco que resta de pecado numa luta (e conflito) diária sob a graça e misericórdia de Deus.

 

E–BOOK — POR QUE NÃO SOMOS CATÓLICOS ROMANOS?

 

Entendemos por autoridade divina das Sagradas Escrituras a qualidade peculiar de toda a Bíblia segundo a qual, como Palavra verdadeira de Deus que é, requer, de todos os seres humanos, fé e obediência e persiste como única fonte e norma de fé e vida. O mesmo nosso Salvador reconheceu e proclamou a autoridade divina da Bíblia, citando–a como único padrão da verdade em todos os casos de controvérsia.

Uma vez que os papistas, vendo que seus dogmas não apenas carecem de fundamento nas Escrituras Sagradas, mas também são claramente comprovados como falsos por elas, trabalham acima de tudo para elevar a autoridade e a perfeição de seus dogmas a fim de confirmar suas próprias ficções, é justo que nós, que lutamos sob a bandeira de Cristo para a derrubada do reino do Anticristo e o estabelecimento do reino de Cristo, nos esforcemos para afirmar e vindicar essa palavra de Deus contra seus erros.

 

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“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28).

Vejamos os realces escriturísticos a respeito da revelação divina por intermédio do sofrimento do povo eleito de Deus.

1 – O sofrimento de Jacó e a revelação da confirmação da Aliança Abraâmica na Pessoa de Cristo como sendo Ele o sustentador e redentor do seu povo.

É–nos revelado pela Escritura que “Jacó partiu de Berseba e seguiu para Harã”. No decorrer dessa história, devemos observar principalmente como o Senhor preservou sua própria Igreja na pessoa de um homem sofredor. Porque Isaque, em razão de sua idade, “jazia como um tronco seco”; e, embora a viva raiz da piedade estivesse oculta em seu peito, contudo já não restava em sua debilitada e estéril idade nenhuma esperança de futura descendência. Esaú, como um ramo verde e florido, tinha muito de ostentação e esplendor, porém seu vigor era apenas momentâneo. Jacó, como um galho quebrado, era removido para uma terra distante; não que, sendo enxertado ou plantado ali, granjeasse força e grandeza, e sim que, sendo umedecido com o orvalho do céu, produziria seus renovos naturalmente. Pois o Senhor o nutre maravilhosamente, e o supre com vigor, até que fosse outra vez trazido de volta à casa de seu pai. Entretanto, observemos diligentemente que, enquanto aquele que era abençoado por Deus parte para o exílio sofredor, propiciava-se ao réprobo Esaú ocasião de vangloriar-se, que era deixado na posse de tudo, de modo que podia reinar com segurança, sem qualquer rival. Não nos perturbemos, pois, se em algum momento os perversos fazem soar seus triunfos, como que havendo alcançado seus desejos, enquanto que nós somos oprimidos[1].

Foi justamente no ermo, por intermédio de um isolamento sofredor e totalmente desnorteado, em um lugar chamado “Betel[2]”, que Jacó, passando a noite a caminho da Síria para encontrar uma esposa, teve um sonho — uma experiência espiritual e profundamente profética —, em que recebeu a confirmação da Aliança Abraâmica (Gênesis 28:12 – 15[3]) na Pessoa e Obra do Redentor (João 1:51[4]). Moisés, em poucas palavras, declara quão severa e árdua viagem o santo homem (Jacó) fez, em razão de sua grande extensão; ao que se acrescenta também outra circunstância, a saber, que Jacó se deitou no chão fazendo de “uma das pedras daquele lugar […] seu travesseiro” (Gênesis 28:11), a céu aberto, sem um companheiro e sem uma habitação; Moisés, nitidamente, menciona o quanto Jacó sofreu e foi humilhado, ainda que Moisés registre apenas brevemente a esses fatos.

Há àqueles que em nosso tempo, à frente de sofrimentos, levantam problemáticas; poderiam arrazoar: — “Jacó não foi negligenciado por Deus, já que ele se viu deitado no chão tendo uma das pedras como seu travesseiro, no relento a céu aberto, sem nenhum companheiro e sem uma habitação, também exposto à incursão de animais selvagens e sujeito a todo gênero de dano, vindo da terra ou do céu, e em parte alguma achou ele qualquer socorro ou consolo por parte de Deus?”. A resposta que podemos oferece à objeção é que: — “O sofrimento a luz da Escritura não exclui o amor e domínio de Deus; essa definitivamente não é uma premissa que nasce da Bíblia. Paulo, em Filipenses 2:21 – 26, afirma que não existe algo como ‘sofrimento’ em si mesmo. Ele enfatiza que, em qualquer caso, Deus será glorificado em todas as situações da vida, incluindo o sofrimento. Em termos soteriológicos, o objetivo do sofrimento é o crescimento, não a recompensa de livramento”. Portanto, se, em algum momento de nossa vida, julgarmos que estamos sendo humilhados ou que estamos em sofrimento excessivo, recordemos rapidamente do exemplo de Jacó, como prova de nossa impaciência.

Mas, como escreveu João Calvino a respeito do cuidado de Deus por seu servo Jacó: — “Quando (Jacó) se viu assim reduzido à necessidade extrema, o Senhor, de repente, lhe estende sua mão e, maravilhosamente, alivia sua angústia por meio de um extraordinário oráculo. Como, pois, a invencível perseverança de Jacó já havia resplandecido, agora o Senhor dá um memorável exemplo de seu paternal cuidado para com os fiéis[5].

Calvino destacou em seu comentário de Gênesis, três coisas que devem ser notadas através do texto, em sua ordem:

[1] – Que o Senhor apareceu a Jacó num sonho.
[2] – A natureza da visão, tal qual foi descrita por Moisés.
[3] – As palavras do oráculo.

Quando se faz menção de sonho, sem dúvida está implícito o “modo de revelação”, o qual o Senhor outrora costumava utilizar para se revelar aos seus servos (Números 12:6). Jacó, pois, sabia que este sonho lhe fora divinamente enviado, como um sonho diferente dos sonhos comuns; e isso é destacado nas palavras de Moisés, quando afirma que Deus lhe apareceu num sonho. Pois Jacó não podia ver a Deus nem perceber sua presença, a menos que sua majestade fosse distinguível por certos sinais[6].

Neste instante, compare Gênesis 28:12, 13 com João 1:51:

[1] – “E sonhou: — e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; e eis que o Senhor estava em cima dela […]” (Gênesis 28:12, 13).
[2] – “Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (João 1:51).

Este versículo 51, do capítulo 1 de João, claramente alude à visão de Jacó da escada, cujo topo atingia o céu e por onde os anjos subiam e desciam (Gênesis 28:12). Jesus Cristo se apresenta como a realidade para a qual a escada apontava — “a escada era um tipo de Cristo”. Jacó viu nesse sonho a reunião do céu e da terra “em Cristo”, que o transformou em realidade por sua obra redentora quando Ele é apresentado no texto como sendo o “Filho do homem” (João 1:51). Com este título Jesus prediz os sofrimentos, morte e ressurreição, que Ele cumpriria em favor da humanidade (Mateus 17:22, 23). Como escreveu Calvino: — “Para nós, que sustentamos o princípio de que a aliança de Deus foi fundada em Cristo, e que Cristo mesmo era a eterna imagem do Pai, na qual Ele se manifestou aos santos Patriarcas, nessa visão nada há de intrincado ou ambíguo[7]. Jesus dá ênfase à sua natureza humana, que o capacita a morrer por seu povo. Refere-se também à figura messiânica celestial conhecida em Daniel 7:13 (cf. Mateus 8:20). Resumidamente, o oráculo divino recebido pelo sonho de Jacó de um lugar de encontro entre céu e terra prenuncia Jesus Cristo, o Deus–Homem que reúne céu e terra (João 1:51). Através de Cristo, o único “Mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2:5), temos acesso ao Pai (Efésios 2:18).

Jacó respondeu a essa centelha renomeando o lugar, que antes era chamado “Luz”, para “Betel” (Gênesis 28:10 – 22). Quando voltou com sua grande família, Jacó veio a “Betel” novamente para ouvir a confirmação da aliança do Senhor, e seu nome foi mudado para “Israel”. Aqui novamente Jacó erigiu um monumento de pedra (Gênesis 35:1 – 16; Oséias 12:4, 5). Esse nome pessoal (Israel), tem como significado: — “Deus luta”, “Deus governa”, “Deus cura” ou “ele luta contra Deus”. Esse novo nome que Deus deu a Jacó depois que ele lutou contra um mensageiro divino (Gênesis 32:28), foi marcado pela “conversão da pessoalidade do santo Jacó, pelo relacionamento mais entranhado com Deus, que por fim, acabou determinando num modo de vida mais agradável perante Deus”. Contudo, “Israel” saiu mancando com uma perna lesionada; toda essa experiência sofredora de Jacó no Jaboque veio a ser o fundamento da nação do povo eleito de Deus. “Betel” foi um lugar de adoração ortodoxa desde Abraão até o tempo dos juízes, porque a partir desse último tempo, “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Juízes 21:25).

2 – O sofrimento de Moisés e a revelação do Nome de Deus como evidência da presença divina em companhia do seu povo.

No decurso do retiro sofredor, Moisés atônito, viu o SENHOR “em uma chama de fogo do meio duma sarça” (Êxodo 3:1 – 22). E ali o Senhor revelou seu “Nome Próprio” a Moisés e a todo povo: — “E disse Deus a Moisés: — ‘EU SOU O QUE SOU’. Disse mais: — Assim dirás aos filhos de Israel: — ‘EU SOU’ me enviou a vós” (Êxodo 3:14). Até aquele momento Deus era chamado de “Deus” (אֱלֹהִים֙). A questão é que a palavra “deus” em hebraico (’ĕ–lō–hîm) era usada também pelas outras nações para indicar seus falsos deuses (Êxodo 18:11; Juízes 10:14; 1 Samuel 4:8; 1 Reis 11:5, 33), no tempo antigo para governador ou chefe poderoso (Gênesis 23:6), para juízes (Êxodo 21:6; 1 Samuel 2:25), e também para anjos (Jó 1:6).

Assim como Jacó antes dele (Gênesis 28:10 – 17) e Gideão depois dele (Juízes 6:11 – 24), Moisés julgou o seu primeiro encontro direto com Deus uma experiência desalentadora (Êxodo 3:6). Mas se a reação humana nessa situação era um estereótipo, o propósito divino era misericordiosamente coerente. A forma tem chamado atenção para os elementos recorrentes que fazem parte das “narrativas de chamado e revelação”, como a temos aqui e em Juízes 6, Isaías 6 e Jeremias 1, e muitos outros textos — o sofrimento. Não é sem razão que Horebe (“vasto” ou “área desértica”) é um nome alternativo para Sinai, provavelmente associado a uma raiz hebraica significando “refugo, desolação”. Isto é, a Bíblia usa a palavra “Sinai” tanto para a montanha como para toda a região desértica (Levítico 7:38). Algumas vezes o Sinai é chamado de “o monte” (Êxodo 19:2), “o monte de Deus” (Êxodo 3:1), ou o “monte do Senhor” (Números 10:33). O “deserto” é colocado muitas vezes como sendo um lugar de “perigos” (2 Coríntios 11:26); também pode descrever “tarefas enormes” (Mateus 4). Por exemplo, o “deserto” de Parã, é o lugar mais provável onde os israelitas passaram parte dos seus 40 anos de peregrinação em meio a aflições; o rei Davi passou algum tempo no deserto de Parã, após a morte de Samuel (1 Samuel 25:1); é também o lugar onde Hagar, serva de Abraão, e seu primeiro filho Ismael ficaram (Gênesis 21). O que o Apóstolo Paulo afirmou acerca de Israel no deserto descreve frequentemente nosso fracasso em crer nas promessas de Deus: — “Porque as boas novas também foram pregadas a nós, assim como a eles; mas a palavra da pregação de nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com fé naqueles que a ouviram” (Hebreus 4:2). Portanto, pensemos que erramos em não compreender o que do sofrimento emana.

É–nos revelado que “[…] o anjo do Senhor” apareceu a Moisés (Êxodo 3:2) no deserto. O conceito de Anjo do Senhor provavelmente representa a forma veterotestamentária mais próxima da revelação cristã do Filho Divino. Numa analogia direta com o texto já citado, podemos observar como o que é afirmado sobre o Pai nos escritos do Novo Testamento, também pode ser afirmado sobre o Filho (João 10:30). A chama de fogo simboliza a presença divina como em Gênesis 15:17 e em outros textos. Agora a solene celebração da aliança em Gênesis 15:18 e seguintes está chegando à sua conclusão.

A ênfase da narrativa está no fogo como um símbolo divino; como celebração dessa ocasião, Deuteronômio 33:16 descreve Deus como aquele “que com a benevolência […] habitava na sarça”. O efeito e a intenção original do milagre eram conseguir a atenção de Moisés e prepará-lo para uma nova experiência. O chamado e a resposta são expressos de maneira convencional (cf. Gênesis 22:11; 1 Samuel 3:4).

O nome divino revelaria algo acerca do caráter do Deus que se havia revelado a Moisés. Antes de ser revelado o “Nome Próprio”, uma explicação é dada. “Eu Sou o que Sou” — três palavras no original — revela e retém ao mesmo tempo. No entanto, estabelece de fato a ligação entre o nome divino Jeová/Javé e o verbo hebraico “ser”. A tradução “Eu Serei o que Serei” também é possível e tornaria ainda mais explícita a sugestão de que o caráter de Deus seria manifesto à medida que transcorressem os eventos. Como em relação ao sinal dado no versículo 12, Moisés e os israelitas estão sendo desafiados a testar a palavra e o caráter de Deus em meio ao sofrimento que estavam passando. “Eu Sou” não é uma tradução do nome divino, que não é mencionado antes do versículo 15, mas é a primeira palavra da expressão interpretativa “Eu Sou o que Sou” anteriormente no versículo.

3 – O sofrimento de Elias e a revelação do poder controlador de Deus a respeito dos inimigos do seu povo.

Ao longo de um profundo sofrimento e perseguição, pedindo para si a morte, Elias ouviu “um sussurro calmo e suave”, a voz do SENHOR. A este profeta ancião, desencorajado e desesperançado, Deus responde com brandura (1 Reis 19:12, 13). Poderíamos traduzir assim: — “Depois do fogo um cicio tranquilo e suave[8]. No hebraico “um som de suave tranquilidade”. Em agudo contraste com as tremendas manifestações da natureza que se moviam de maneira tão catastrófica diante do Senhor, o próprio Senhor falava agora mansamente.

O som de suave tranquilidade convidou Elias a sair da caverna onde estava escondido para se apresentar a Deus face a face e receber de Deus a revelação que indiretamente puniria o rei Acabe. Devemos acreditar que em meio as aflições, há muito dos ocultos conselhos divinos.

Agora Deus revelou a Elias uma tarefa tripla: — [1] – ungir Hazael rei sobre a Síria (2 Reis 8:7 – 15); [2] – ungir como novo rei sobre Israel, a Jeú, filho de Ninsi (2 Reis 9:1 – 10); [3] – nomear seu próprio sucessor, Eliseu, o filho de Safate. Esses três indivíduos, embora diferindo em vocação e caráter, estariam, contudo, “ligados para humilhação e vergonha da casa de Acabe[9].

4 – O sofrimento de Ezequiel e dos cativos e a revelação da glória de Deus que consola e cuida de seu povo.

Durante o exílio sofredor no meio dos cativos, Ezequiel viu “a glória[10] do Senhor” junto ao rio Quebar; é–nos revelado de que “se abriram os céus”, e que Ezequiel “teve visões de Deus, e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR” (Ezequiel 1:1 – 28).

A vocação do Profeta Ezequiel veio na forma de uma “Teofania[11]”, uma manifestação de Deus no meio de uma tempestade. Sua visão foi descrita com muito maiores detalhes do que teofanias em que homens como Moisés (Êxodo 33; 24:9 e seguintes), como o Profeta Amós (7:15), o Profeta Isaías (capítulo 6), o Profeta Jeremias (1:4 – 10) ou o Profeta Daniel (7:9 e seguintes), participaram.

Na presença de Deus, Ezequiel reconheceu a sua indignidade (Gênesis 32:30; Êxodo 20; 19, 20; 24:11; Isaías 6:5; Jeremias 1:6). Da sua visão, Ezequiel ficou sabendo que Deus não se limitava à Palestina, mas estava presente na Babilônia entre os exilados, descendo à terra sobre querubins e tempestade (Salmos 18:10; 104:3). O carro podia movimentar-se rapidamente em todas as direções, simbolizado pelo número quatro (os quatro cantos da terra). As figuras olhando para as quatro direções (Ezequiel 1:9, 10, 17) dão a idéia que todas as partes do universo estão abertas aos olhos de Deus. As asas ligavam a visão ao céu e as rodas à terra. Assim nenhum lugarzinho fica inacessível à presença, cuidado e poder de Deus. A onipresença de Deus fica desse modo transmitida de maneira poderosa para todo o seu povo. Devemos entender que em meio ao sofrimento podemos crer que Deus se faz presente em cuidados e consolações — em puro amor; também devemos compreender que a aflição não é a prova cabal de que Deus quer que soframos, mas é a evidência de que cresceremos em fé e no santo conhecimento dEle.

5 – O sofrimento de Daniel e a revelação da dignidade e eternidade de Deus.

No tempo da expatriação, Daniel viu se assentar o “Ancião de Dias”. Este é um título divino que se refere à dignidade e eternidade de Deus, Daniel soube verdadeiramente quanto o Senhor era [é] digno de receber a sua genuína adoração (Daniel 7:1 – 28), por ser Ele o Deus que julga e condena toda impiedade.

Neste capítulo o Profeta Daniel tem “uma visão das quatro bestas, do Ancião de Dias e do Filho do Homem”, claramente é revelado para Daniel o conflito de Cristo com o Anticristo. Três importantes mudanças têm início neste capítulo. Até o capítulo 7 a matéria é principalmente histórica. Daí em diante é principalmente preditiva (profética). Até agora Daniel fora o agente divino na revelação, interpretando sonhos de outros. Daqui para frente, um anjo interpreta os sonhos e as visões do próprio Daniel (7:16; 8:15 – 17; 9:20 – 23; 10:10 – 14).

Em suma, podemos afirmar tendo como fundamento a profecia de Daniel, que em seu poder providencial Deus: — [1] – Controla as nações, agitando-as ou apaziguando-as (Apocalipse 7:1 – 3; Jeremias 23:19; 49:36; 51:1; Zacarias 6:1 – 6; 7:14). [2] – Que cada nação tem as suas próprias características especiais, embora todas partilhem do mesmo caráter brutal, irracional e bestial, mas que todas elas não fogem do absoluto domínio de Deus. [3] – É uma cena do juízo onde o “Ancião de dias” — ninguém outro que “o Alto, o Sublime, que habita a eternidade” (Isaías 57:15) —, toma posse dos reinos da terra através do Filho do homem — “um nome que o Senhor claramente reivindicou para si mesmo” (Mateus 24:30). A ação dramática através da qual o reino da besta é violentamente derrubado encaixa-se em muitas predições bíblicas sobre a maneira pela qual nosso Senhor julgará as nações no final desta dispensação. Todas as angústias desse tempo que o seu povo sentirá, não podem desfazer “um peso eterno de glória” que a esse povo foi preparado antecipadamente.

Como afirmou o Apóstolo Paulo: — “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz, para nós, um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17, 18[12]).

6 – O sofrimento de Jó e a revelação da bondade de Deus que é cheio de compaixão e misericórdia para com o seu povo.

Num cativeiro de opressão terrena e espiritual em constante oração e aprendizado das coisas celestiais, Jó viu (ou seja, conheceu verdadeiramente) a Deus (Jó 42:10).

A verdadeira religião não é o caminho da prosperidade como boa parte da Igreja contemporânea pensa e acredita. Mas a criação de Deus é boa e a herança da terra prometida aos mansos é uma parte integral da bem–aventurança total do homem como um todo (Mateus 5:5). Conforme o próprio Livro de Jó ensina, “neste mundo a piedade e a prosperidade nem sempre são companheiras inseparáveis” (Mateus 5:3 – 12). Mas sob o governo do Criador que é justo, os homens justos devem em última análise “receber beleza em lugar de cinzas”. A vida de Jó foi moldada por Deus através do sofrimento para ser um sinal profético do “fim do Senhor” — como é–nos revelado por Tiago, que escreveu: — “Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a paciência de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia” (Tiago 5:11) —, para maior encorajamento dos justos naquele período precoce da revelação redentora quando o fim ainda estava muito distante; assim igualmente foi a vida de Cristo.

De modo significativo, o momento crítico das circunstâncias externas de Jó, seu livramento das mãos de Satanás, foi marcado pelo ato no qual ele espiritualmente ilustrou a justiça do reino de Deus (Mateus 6:33) e cerimonialmente tipificou o sacrifício messiânico que estabelece aquela justiça (Jó 42:10). Buscar a justiça de Deus em meio a um mundo injusto, caótico e confuso, é inevitavelmente escolher sofrer. Mas, isso também é uma graça e privilégio concedido a Igreja, “pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por Ele” (Filipenses 1:29). Assim, é a Igreja, que sofre muitas tribulações, deixando através do testemunho cristão para todas as eras, a manifestação da justiça e bondade de Deus.

O sofredor Jó recebe a “bênção dupla” (v. 10b; cf. Isaías 61:7; Zacarias 9:12), essa bênção estende-se à propriedade de Jó (Jó 42:12), sua família (v. 13 – 15), pois os filhos mortos de Jó continuavam sendo de Jó na esperança da imortalidade da alma (v. 16b). Possivelmente o prolongamento de sua vida até à plenitude patriarcal (v. 16, 17; cf. Gênesis 25:7, 8; 35:28, 29) é uma duplicação dos setenta anos prévios (cf. Salmos 90:10). Certamente sugere a restauração da saúde, como a herança das filhas entre seus irmãos (Jó 42:15b) e sugere a restauração da antiga felicidade familiar de Jó.

7 – O sofrimento de Davi e a revelação da misericórdia e perdão de Deus que segue o seu povo.

Atravessadamente desgraçado em sua alma esmorecida, apegada ao pó, Davi alcançou e vestiu-se da misericórdia e perdão de Deus (Salmos 51:1 – 19).

Neste salmo, Davi grita por misericórdia divina, ele escreve: — “Compadece-te de mim, ó Deus”. O salmista nem pede inocência, porque “a inocência cristã é a sinceridade”, e ele sabe que se “fosse sincero, ficaria limpo de grande transgressão” (Salmos 19:13), como de fato ele foi sincero; esse salmo 19 foi escrito por Davi. Nem lança a culpa sobre outrem, porque incorreria em erro, não sendo sincero, logo não seria perdoado de seu pecado. Uma vez que sabe que não merece perdão, o rei Davi em profunda angústia primeiro roga por misericórdia, com base na bondade divina. De acordo com esta misericórdia, ele pede que a sua transgressão seja totalmente apagada e a sua iniquidade seja lavada, tornando-o puro outra vez. Os pecados causam sofrimento profundo, mas também fortalecem a consciência a respeito da eterna misericórdia e perdão de Deus. “[…] onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Romanos 5:20).

8 – O sofrimento de João e a revelação do Apocalipse, que é a esperança em sólida certeza para o povo de Deus, porque tem como fundamento a promessa de Deus.

No decorrer de violenta aflição na Ilha de Patmos, enclausurado, João foi arrebatado “no Espírito” (sendo poderosamente controlado pelo Espírito Santo), e no “Dia do Senhor” (domingo) viu o resplendor da glória de Deus. João encontrou-se com o seu Amado Jesus ressurreto e escreveu a revelação (Apocalipse 1:10).

Temos aqui as palavras que Cristo falou ao Apóstolo João, uma breve ordem a que registrasse o que veria, e instruções a que enviasse a transcrição quando terminada para todas as Igrejas; a mensagem é: — “Nada temas das coisas que hás de padecer (sofrimento). Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão (sofrimento), para que sejais tentados (sofrimento); e tereis uma tribulação (sofrimento) […]. Sê fiel até à morte (sofrimento), e dar-te-ei a coroa da vida (glorificação)” (Apocalipse 2:10).

9 – O sofrimento de Paulo e a revelação da suficiente graça de Deus para o seu povo.

Por meio de um “espinho na carne[13], um ataque incitado de maneira demoníaca, um mensageiro do próprio Satanás ao Apóstolo, fez com que o sofredor Paulo aprendesse sobre a suficiente e poderosa graça do Senhor (2 Coríntios 12:7 – 9).

A magnitude das revelações que o Apóstolo Paulo teve “sobre contato com as inefáveis grandezas divinas no terceiro céu” (v. 4 – 7), levaram o Senhor a lhe dar um estorvo divino (esse espinho na carne) com o propósito de reduzir quaisquer tendências de exaltação orgulhosa. Paulo precisava de um “lembrete” que lhe fizesse ver que, apesar do seu arrebatamento glorioso, ainda era um pobre e pecador homem entre os homens, totalmente dependente de Deus.

10 – O sofrimento da Igreja e a revelação da suficiência de Cristo na salvação do seu povo.

Para que tenhamos deleitável ânimo na entrada e permanência no reino de Deus, depositando corajosamente e ousadamente fé unicamente em Cristo Jesus, isto é, tendo desprendimento total das coisas terrenas e apego as coisas salutares e divinas por mediação de Cristo Jesus, faz-se necessário padecer muitas aflições, segundo o que ensinou o próprio Senhor em João 16:33: — “No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo”; em outras palavras, venceu o mundo por todos aqueles que creem nEle, esses que fazem, verdadeiramente, parte da Igreja, do seu corpo.

Para proteção da sua Igreja, Cristo providenciou a sua paz (João 14:27), da qual todos os cristãos precisariam (e continuam a precisar, obviamente) quando enfrentassem as aflições que lhes estavam reservadas no mundo. Esta não é simplesmente paz do conflito (é em meio ao conflito), não é uma paz circunstancial, mas paz que descansa na certeza da vitória obtida agora pelo seu paladino sobre o mundo. A vitória de Cristo é a realidade objetiva que torna válida a dádiva interior de sua paz.

“A paz que Cristo concede, não nos dá paz plena neste mundo, a paz esporádica é transitória. Ele nos dá paz com Deus que tem o caráter eterno. Essa é a mais importante e elevada paz que o homem caído necessita” (Romanos 5:1).

Conclusão.

Por que motivo, nos queixamos ainda tanto do sofrimento? Não deveríamos bradar como o salmista: — “O Senhor é o meu Pastor, e por isso, de nada terei falta?”, ainda que andássemos “pelo vale da sombra da morte?” (Salmos 23:4). Ou mesmo que ainda “comêssemos perante inimigos?”. Essas aflições indicam a realidade que ocorre aqui neste mundo, entrepõe-se céu e terra e nos faz buscar confiante e decididamente as coisas eternas com mais afinco. As Escrituras, frequentemente, indicam que Deus guia seus filhos através do sofrimento antes de eles alcançarem a revelação e glória eterna. Conhecemos, de fato, a Deus quando neste mundo experimentamos o sofrimento; é nesse momento que descobrimos que somos conhecidos de Deus; e o quanto somos amados por Ele. “O Espírito Santo garante a glória que é sempre futura (Romanos 8:17 – 30); e o ‘lucro’ da vida cristã segundo Paulo, não é o livramento dos sofrimentos, mas a morte ‘em Cristo’; e a vida aqui neste mundo, esse viver ‘em Cristo’, carrega as marcas dos sofrimentos vividos por amor a Ele e a sua Igreja (Filipenses 1:21; Gálatas 6:11 – 18)”.

Então, por qual razão, com tanta intensidade são as contestações e imposição acerca da soltura do sofrimento? Por que queremos nos livrar do sofrimento quando sabemos que é através dele que conhecemos verdadeiramente a Deus, nossos corações, o próximo e o próprio sentido da vida? Ora essa, não devemos entregar confiantemente nossos caminhos ao Senhor? Se qualquer cristão rejeitar carregar a sua cruz, sem dúvida não achará outra, e pior, talvez mais pesada, porque será separada da ajuda divina?

Nem Jesus Cristo, nosso Redentor, esteve um minuto, em toda a sua vida, sem dor, humilhação e sofrimento. Ele admitiu e aceitou sofrer e ressurgir dos mortos, para que assim entrasse na sua glória eterna (Lucas 24:26) — “com aquela glória que Ele tinha com Deus Pai antes que o mundo existisse” (João 17:5).

Como, diante disso, podemos buscar outro caminho que não seja o caminho real do sofrimento, a cruz que nos assemelha a Cristo? Como podemos abandonar o caminho real da santa cruz?

Devemos crer que Deus “age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28). Sim, é uma vida de sofrimento, contudo, diametralmente diferente com a vida abundante na eternidade de glória que nos aguarda. O que nos importa acreditar para a vida neste mundo? O que Jesus Cristo afirmou: — “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20).

“A nossa pressa em acabar com o sofrimento de amanhã (que é geralmente ansiedade misturada à incredulidade), não retira de nós, o sofrimento presente que cercam nossas vidas e más decisões, apenas retira de nós a força (“alegria do Senhor”) de suportamos o sofrimento e a esperança de que todo sofrimento é transitório, mas que toda vida dada por Deus é eterna; e ela começa aqui”.

Como escreveu Charles Haddon Spurgeon: — “Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima”. E, Martinho Lutero complementa esse pensamento: — “Minhas tentações (sofrimentos) têm sido minhas mestras de Teologia”.

O Senhor sempre demonstrou seu poder, santidade e sua ira contra o pecado. Mas, sempre se revelou através do sofrimento de sua Igreja; em gentileza, graça e poder, o Senhor moveu céus e terra, e quando sabemos que quando Deus não está agindo de forma claramente visível em favor dela, está trabalhando silenciosamente e poderosamente por ela.

Apenas confie nEle! Ele jamais deixou (ou deixará) de amar a sua Igreja que foi comprada pelo sangue de seu Amado Filho. Ainda que seja em meio a angústias e longos períodos de sofrimento, Ele nunca nos abandonará.

“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6).

Paz e graça.
Pr. Dr. Plínio Sousa[14].

[1] – João Calvino. Série Comentários Bíblicos – Gênesis, Volume 2, Editora CLIRE – Centro de Literatura Reformada, 2019, p. 95.

[2] – Betel significa “Casa de Deus”.

[3] – “E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: — Eu sou o Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; e a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; e eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado” (ACF).

[4] – “Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (ACF).

[5] – João Calvino. Série Comentários Bíblicos – Gênesis, Volume 2, Editora CLIRE – Centro de Literatura Reformada, 2019, p. 96.

[6] – João Calvino. Série Comentários Bíblicos – Gênesis, Volume 2, Editora CLIRE – Centro de Literatura Reformada, 2019, p. 97.

[7] – João Calvino. Série Comentários Bíblicos – Gênesis, Volume 2, Editora CLIRE – Centro de Literatura Reformada, 2019, p. 97.

[8] – Ou “e depois do fogo uma voz mansa e delicada” (1 Reis 19:12 – ACF).

[9] – Comentário Bíblico Moody, 1 Reis, p. 66.

[10] – “Esta glória foi vista por Ezequiel em Quebar (1:4 – 28), deu-lhe uma mensagem em Tel–Abibe (3:12 e seguintes, 22 e seguintes), transportou-o de sua casa no exílio até a entrada da porta do pátio interno do Templo em Jerusalém (8:4, 5), afastou-se dos querubins no Templo até a soleira do mesmo (9:3; 10:4), elevou-se da soleira da porta leste do pátio externo do Templo (10:15, 16, 18, 19), passou do meio da cidade ao Monte das Oliveiras no lado leste da cidade (11:22, 23), mas retornou para encher o novo Templo e purificar o povo (43:2 – 7; 44:4)” (Moody, p. 19).

[11] – “Teofania”, do grego (ἡ) “θεοφάνεια” (theophaneia), que significa “aparência de uma divindade”, é um encontro pessoal com uma divindade, no qual a manifestação de uma divindade ocorre de uma forma observável. Especificamente, “se refere à manifestação temporal e espacial de Deus de alguma forma tangível”.

[12] – “E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se veem, mas nas que não se veem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre” (NTLH).

[13] – Veja uma análise completa em https://santoevangelho.com.br/o-espinho-na-carne-de-paulo/

[14] – Autor: — notas e significações.

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