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Calvino advertiu os crentes sobre as armadilhas de Satanás, dizendo: — “Tudo o que as Escrituras ensinam sobre os demônios têm o objetivo de nos levar a nos precaver contra seus estratagemas e maquinações e também a nos equipar com as armas que são fortes e suficientemente poderosas para derrotar esses inimigos poderosíssimos[2]. Os puritanos levavam esse conselho a sério. William Spurstowe (1605 – 1666) advertiu: — “Satanás está cheio de artifícios e procura encontrar maneiras de enganar, mediante as quais busca incansavelmente a destruição irremediável das almas dos homens[3]. Thomas Brooks (1608 – 1680) afirmou: — “Cristo, as Escrituras, vossos próprios corações e as artimanhas de Satanás são as quatro coisas mais importantes que devem ser estudadas e examinadas antes e acima de qualquer outra[4].

A batalha espiritual nos chama a sermos vigilantes porque o principal meio que Satanás tem para destruir as pessoas é o engano (Gênesis 3:1 – 5, 13; João 8:44; 2 Coríntios 11:3; 1 Timóteo 2:14; Apocalipse 12:9). Spurstowe escreveu: — “Devemos estar ainda mais vigilantes, pois temos de lidar com um tipo de serpente que consegue esconder seu veneno mortal debaixo de uma pele bela e lustrosa[5]. Spurstowe lembrou que Satanás também representa perigo para os eleitos: — “Se não para apagar a luz deles, pelo menos (Satanás tenta) ofuscar seu brilho; se não para causar um naufrágio, pelo menos provocar uma tempestade; se não para impedir o final feliz deles, pelo menos de atormentá-los em seu caminho[6].

Satanás prepara cuidadosamente suas tentações de acordo com as características de cada pessoa. William Jenkyn (1613 – 1685) afirmou: — “Ele tem uma maçã para Eva, uma uva para Noé, uma muda de roupa para Geazi e uma bolsa para Judas[7]. Spurstowe lembrou que “Satanás tenta um jovem com desejos sexuais, tenta um homem de meia idade com uma ambição de honra e grandeza e um idoso, com avareza e rabugice[8]. Gurnall afirmou que nenhuma atriz “possui tantos trajes para subir ao palco quanto as formas de tentação que o Diabo tem[9].

Spurstowe catalogou muitos estratagemas de Satanás. Seguem alguns daqueles estratagemas, bem como soluções oferecidas por Spurstowe e outros autores puritanos.

Estratagema 1.

Satanás leva os homens de pecados menores para maiores. Em geral as pessoas pensam nos pecados menores como algo nada mais sério do que um resfriado. Mas Spurstowe advertiu que “pequenos pecados são como a tinta de fundo que é pintada num poste ou coluna para prepará-lo para receber aquelas outras cores que serão pintadas por cima”. Pequenos pecados exaurem nosso temor de Deus e nosso ódio ao pecado. Levam-nos a pecados maiores à medida que tentamos encobrir nossas faltas[10].

Solução.

Spurstowe advertiu: — “Prestai atenção para que não deis lugar ao Diabo” (Efésios 4:27). Se você deixar a cabeça da serpente entrar em sua casa, logo o corpo inteiro dela virá atrás[11]. Se o Diabo faz pouco caso do pecado, olhe para o que cada pecado merece e veja-o como a coisa odiosa que Deus menospreza. Gurnall afirmou: — “Há uma fagulha do inferno em cada tentação[12]. Brooks escreveu: — “O menor dos pecados é contrário à Lei de Deus, à natureza de Deus, ao ser de Deus e à glória de Deus[13]. Também lembrou: — “Há mais mal no menor dos pecados do que na maior das aflições[14].

Estratagema 2.

O Diabo impele persistentemente os homens a um pecado específico. Coloca pensamentos maus dentro da mente (João 13:2). Influencia o entendimento com argumentos e promessas (1 Reis 22:21; Mateus 4:9). Com persistência insiste até que os homens sucumbam, como Dalila fez com Sansão (Juízes 16:16)[15]. Mas ele consegue insinuar tais idéias com tanta sutileza que elas parecem ser nossos próprios pensamentos. Pensando assim, Pedro agiu por seus próprios impulsos e se tornou emissário de Satanás a Cristo (Mateus 16:22, 23)[16].

Solução.

Rejeite as promessas do pecado. Brooks afirmou: — “Satanás promete o melhor, mas entrega o pior; promete honra e entrega desgraça; promete prazer e entrega dor; promete lucro e entrega prejuízo; promete vida e entrega a morte. Mas Deus paga conforme promete, pois todos os seus pagamentos são feitos em ouro puro[17].

Para aqueles que preferem a paz com o pecado à guerra contra o Diabo, Rutherford escreveu: — “A guerra contra o Diabo é melhor do que a paz com o Diabo […]. Quando o cachorro é mantido do lado de fora, ele uiva para voltar a entrar[18]. Spurstowe atestou: — “Precisamos de determinação, pois aquele que deseja ser cristão precisa contar com oposição; não devemos imaginar que consigamos sair do Egito sem o faraó nos perseguir[19]. Para aqueles já esgotados pelas tentações, Brooks afirmou: — “Lembrai-vos disto: — vossa vida é breve, vossos deveres são muitos, vosso auxílio é grande e vossa recompensa é certa. Portanto, não desanimeis, permanecei firmes e persisti fazendo o bem, e o céu os recompensará por tudo[20]. Para aqueles que estão perdendo a esperança devido à pressão de dúvidas demoníacas, os puritanos citavam com frequência Romanos 16:20: — “E o Deus de paz em breve esmagará Satanás debaixo dos vossos pés”. Permaneça firme e Satanás fugirá[21].

Estratagema 3.

Satanás faz uma retirada estratégica por determinado tempo para nos afastar de nossa posição de força e segurança (Josué 8:15). Ele permite que tenhamos uma vitória momentânea para que “o coração se encha de orgulho”. Ele nos embala em “um espírito de segurança” e “uma autoconfiança tola[22].

Solução.

Spurstowe afirmou que podemos vencer o Diabo por meio de “sobriedade e vigilância cristãs” (1 Pedro 5:8). Os cristãos neste mundo não devem viver como homens ricos na corte de um rei, mas como soldados no campo de batalha — “é uma guerra sem trégua[23].

Estratagema 4.

Satanás veste o mal com aparências falsas (Isaías 5:20). Ele tinge o pecado com cores de virtudes, de maneira que a avareza se torna frugalidade, e a indiferença adquire a aparência de moderação. Com desprezo, fala mal da bondade, tal qual um rosto amável que é visto num espelho quebrado[24]. Satanás faz um esforço especial para dar uma idéia equivocada de Deus. Charnock escreveu: — “Satanás pinta Deus com suas próprias cores, apresenta-o como alguém invejoso e maldoso como ele próprio[25]. Spurstowe advertiu que Satanás atrai os homens para o erro doutrinário por meio de falsos mestres (2 Tessalonicenses 2:1, 2; 2 Pedro 2:1). A falsa doutrina procede do Diabo (Gálatas 3:1; João 8:44)[26].

Solução.

Devemos amar a verdade da Bíblia. Segundo Spurstowe: — “A verdade é o alimento da alma[27]. Brooks afirmou: — “Um homem pode legitimamente vender sua casa, terras e jóias, mas a verdade é uma jóia que supera a tudo em valor e não deve ser vendida[28]. Spurstowe escreveu: — “Ao resistir às tentações, segui o modelo de Cristo […]. Observai a arma que Cristo escolheu para derrotá-lo e para resistir a todas as suas tentações. Com seu poder podia ter com facilidade repreendido e silenciado Satanás, assim como fez com o vento e as ondas, mas o fez pela Palavra[29]. Por isso, estude as Escrituras e obtenha “traquejo na Palavra”, a fim de aplicá-la bem[30]. Se os poderes de Satanás são tão impressionantes como as muralhas de Jericó, conscientize-se de que pregadores das Sagradas Escrituras são as trombetas de Deus para lançar por terra o reino do Diabo[31].

Estratagema 5.

Satanás seduz os homens com coisas legítimas. Com essa manobra, um ribeiro tranquilo levará mais barcos até a cachoeira do que corredeiras barulhentas. Spurstowe nomeou essas coisas legítimas como caçar, beber, treinar falcões, divertir-se, comer e até mesmo trabalhar arduamente. Essas coisas tornam-se pecaminosas “quando não têm limites e não estão de acordo com as normas e a permissão da Palavra[32]. Richard Gilpin (1625 – 1700) afirmou que os “prazeres do mundo” são “a grande máquina satânica” de tentação[33].

Solução.

Gilpin exortou os que possuem pouco a estarem satisfeitos com isso e não almejarem riquezas, pois, “ao contrário do que muitos sonham, o mundo não é uma coisa tão desejável”. Os que têm abundância também devem ter cuidado, “pois andam no meio de armadilhas[34]. Spurstowe urgiu (pediu) cautela no uso de coisas que podem se revelar tentações. Afirmou: — “Tende cuidado para não vos arriscardes com situações que deem ocasião ao pecado ou que vos levem à beira das tentações […]. Nossos corações são pólvora e, portanto, temos de ter cuidado com fagulhas[35].

Estratagema 6.

Os anjos caídos exaltam novas revelações e milagres ao mesmo tempo que rejeitam as Escrituras e os ministros comuns estabelecidos pela Igreja. Satanás pode aparecer como “anjo de luz” que afirma revelar novas verdades (2 Coríntios 11:14). Novas revelações apelam ao orgulho das pessoas, pois fazem com que pensem que estão mais próximas de Deus do que os demais[36].

Solução.

Edwards advertiu que nem todas as experiências procedem de Cristo, mesmo que não se possa explicá-las como meras influências humanas. Ele afirmou: — “Há outros espíritos que têm influência nas mentes dos homens além do Espírito Santo. Somos orientados a não crer em todos os espíritos, mas a testar os espíritos para saber se procedem de Deus (1 João 4:1). Há muitos espíritos falsos que estão extremamente ocupados com os homens e com frequência se transformam em anjos de luz, e, de muitas e impressionantes maneiras e com grande sutileza e poder, imitam as operações do Espírito de Deus[37]. Edwards incluiu nessa classe de experiências os falsos consolos e alegrias, pavores e êxtases[38]. Spurstowe afirmou que o Diabo emprega “sinais, maravilhas e milagres enganadores” para fortalecer seus servos no mundo (Mateus 24:24; Apocalipse 13:13)[39]. Outros puritanos advertiram que o Anticristo ou o “homem do pecado” virá “por meio da força de Satanás com todo o poder, sinais e falsos milagres” (2 Tessalonicenses 2:9). Thomas Manton (1620 – 1677) lembrou que a maioria daqueles acontecimentos são “meras fábulas, embustes infames e falsificações”. Disse que outros podem acontecer “por meio de ilusões diabólicas, podendo haver aparições, visões e assombrações, pois Satanás se manifestará para manter a credibilidade de seus ministros”. Mas a Bíblia diz que mesmo acontecimentos verdadeiramente sobrenaturais devem ser rejeitados, caso nos afastem do Deus verdadeiro[40].

Estratagema 7.

Os demônios surpreendem ou chocam as pessoas com tentações. Levam-nas a pensar que ninguém mais experimentou tais tentações antes delas. Ou nos atraem para pecados que jamais havíamos imaginado que nos fascinariam. Ou fomentam a vergonha para que não contemos a ninguém sobre nossas lutas[41].

Solução.

Spurstowe escreveu: — “Presumi que estais propensos a todo tipo de pecado; não confieis nada à vossa constituição ou temperamento”. Ele citou 1 Coríntios 10:13, que diz: — “Não veio sobre vós nenhuma tentação que não fosse humana”. Nenhum de nós está livre de tentações nem enfrenta tentações ímpares. Portanto, os crentes que são tentados a pecar são encorajados a conversar com cristãos sábios e experientes, “que vão orar por nós e não zombar de nós[42].

Estratagema 8.

O Diabo nos incentiva a enfrentá-lo com amuletos e objetos sagrados. Mas as Escrituras escritas em jóias ou roupas não são nada em comparação com as Escrituras escritas em nosso coração. Satanás não fica perturbado com água benta e palavras mágicas, embora às vezes lhes conceda um falso êxito a fim de estimular a superstição[43].

Solução.

Spurstowe escreveu: — “Não penseis que essas coisas assustarão o Diabo; em vez disso, erguei os olhos para Deus[44]. Ele instou: — “Sede abundantes na oração”; e citou Bernardo de Claraval, que afirmou: — “As tentações de Satanás são ofensivas a nós, mas nossas orações são mais ofensivas a ele[45].

Estratagema 9.

Satanás ataca a consciência e a segurança dos crentes com argumentos falsos. Ele pode usar um silogismo falso como: — “Este pecado não pode permanecer num verdadeiro filho de Deus. Mas permanece em ti. Portanto, não és um verdadeiro filho de Deus”. Ele insta os crentes a julgarem a si mesmos com base em padrões falsos[46].

Solução.

Spurstowe afirmou que a conversão verdadeira não é determinada pelo fato de ainda haver pecado em nós, mas se o pecado reina em nós. Ele atestou: — “Não devemos pôr o peso de nossa confiança em nossa própria justiça, como se ela pudesse suportar a severidade do julgamento divino”. Assim, nossa conversão não depende da perfeição de nosso trabalho, mas da sinceridade de nossos esforços por alcançar a perfeição[47]. Somente Cristo obedece com perfeição.

Estratagema 10.

O tentador seduz as pessoas com a promessa de que podem se arrepender facilmente depois de pecarem[48].

Solução.

Brooks escreveu: — “O arrependimento é uma obra poderosa, uma obra difícil, uma obra que está acima de nossa capacidade […]. O arrependimento é uma flor que não cresce no jardim da natureza[49]. O arrependimento é uma graça magnífica da parte de Deus. Devemos reconhecer seu grande valor e desenvolvê-lo, sem pensar nele como algo garantido.

Estratagema 11.

O Diabo procura fazer com que nosso chamado como cristãos entre em choque com nosso chamado a uma atividade profissional em particular. Ele nos insta a fazermos devocionais quando devíamos estar trabalhando e a trabalharmos quando devíamos estar adorando a Deus[50].

Solução.

Spurstowe convocou os crentes “à diligência e à dedicação em vosso chamado”, da mesma maneira como um pássaro está muito mais seguro contra um ataque quando está voando do que quando está sentado numa árvore[51]. Benjamin Wadsworth (1670 – 1737) afirmou: — “Se não estais fazendo alguma obra para Deus, se não estais bem empregado em alguma coisa boa, o Diabo estará pronto para vos empregar[52]. Os puritanos também recomendavam a guarda do dia do Senhor como equilíbrio entre trabalho e adoração.

O Catecismo Maior (pergunta 121) afirma que um dos motivos de o Decálogo dizer “Lembra-te do dia de sábado” é que “Satanás se esforça com seus instrumentos para apagar a glória e até mesmo a memória dele, a fim de introduzir toda irreligiosidade e impiedade”.

Estratagema 12.

Satanás leva os homens de um extremo ao outro. Ele empurra o pêndulo dos crentes do pecado da arrogância para o desespero com o pecado, da negligência com os deveres religiosos para “um rigor tão tirânico que faz muitos gemerem sob seu peso”. Ele leva os homens a reagirem contra uma heresia, mediante a aceitação do erro contrário[53]. O maligno agrava as feridas causadas pelo Espírito Santo. Ele apanha situações de convicção legítima de pecado e acrescenta-lhes “pavor e terror”, a fim de instigar os crentes a resistir ao remédio do Evangelho, em vez de receber o consolo correto[54].

Solução.

Spurstowe afirmou: — “A fé deixa de lado ambos os extremos e recebe a Deus de acordo com as normas da Palavra[55]. Brooks lembrou que devemos considerar solenemente “que Deus é tão justo quanto misericordioso”. Por isso, não devemos abusar de sua misericórdia, para não desencadear o seu juízo sobre nós[56]. Por outro lado, precisamos crer na sinceridade e fidelidade de Deus em suas promessas do Evangelho de misericórdia ao crente arrependido para não desonrarmos a bondade de Deus.

Charnock indagou: — “Qual é o motivo de não irmos até Ele quando nos chama, mas de imaginarmos secretamente que Ele tem uma atitude malévola, que não é sincero no que fala, mas quer zombar de nós, em vez de nos receber?[57].

Conclusão: — vitória garantida!

O mais importante é que, num mundo de anjos e demônios, os puritanos conduziam o crente para Cristo, que é o capitão vitorioso contra todas as forças do mal e o Senhor dos exércitos dos céus. John Downame (1652) escreveu: — “Se de fato considerássemos apenas a força de nossos inimigos e nossas próprias fraquezas, poderíamos muito bem ficar desanimados de encarar esse combate, mas, se erguermos os olhos para nosso grandioso capitão Cristo, cujo amor por nós não é menor do que seu poder — sendo infinitos tanto um quanto outro — não há motivo para duvidar […]. Ele já venceu nossos inimigos […]. Nosso Salvador despojou principados e poderios e os exibiu publicamente, triunfando sobre eles na cruz (Colossenses 2:15)[58].

Os puritanos afirmavam que Cristo era a semente (descendência) da mulher que “feriu” a cabeça de Satanás (Gênesis 3:15) com sua morte expiatória (Hebreus 2:14), sua ressurreição vitoriosa (Salmos 68:18) e seu juízo final (cf. Apocalipse 20 — 21). No dia do juízo, Satanás e sua semente (descendência) serão expulsos para sempre. Nunca mais Satanás perturbará a semente da mulher. O Vencedor, Cristo Jesus, apanhará a antiga serpente e a jogará no abismo. O esmagamento da cabeça de Satanás estará, então, completo. O acusador dos irmãos não mais acusará. A Igreja militante se tornará a Igreja triunfante. Todo o mal estará para sempre do lado de fora das muralhas dos céus, e todo o bem estará do lado de dentro. Soli Deo gloria!

Paz e graça.
Pr. Me. Plínio Sousa[59].

[1] — BEEKE, Joel R. e JONES, Mark. Título do original: A Puritan theology: doctrine for life, Título português: Teologia Puritana — Doutrina para a vida, Edições Vida Nova, São Paulo, Capítulo 12, p. 295 – 303.

[2] — John Calvin, Institutes of the Christian Religion, edição de John T. McNeill, tradução para o inglês de Ford Lewis Battles, Philadelphia, Westminster Press, 1960, 1.14.13 — Edições em português: — João Calvino, As institutas, tradução de Waldyr Carvalho Luz, São Paulo, Cultura Cristã, 2006, 4 volumes, e A Instituição da Religião Cristã, tradução de Carlos Eduardo Oliveira; José Carlos Estêvão, São Paulo, Editora UNESP, 2008, 2 volumes.

[3] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 6.

[4] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:3.

[5] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 14.

[6] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 21.

[7] — Citado em The golden treasury of Puritan quotations, compilação de I. D. E. Thomas, Chicago, Moody, 1975, p. 76.

[8] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 61.

[9] — Gurnall, The Christian in complete armour, 1:382.

[10] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 36 – 42.

[11] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 92.

[12] — Gurnall, The Christian in complete armour, 2:76.

[13] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:19.

[14] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:23. Acerca da idéia puritana sobre a maldade do pecado, veja o capítulo 13 deste livro e também William Bridge, The sinfulness of sin, in: The works of the Rev. William Bridge (1845; reimpr., Beaver Falls: Soli Deo Gloria, 1989), 5:3 – 20; Jeremiah Burroughs, The evil of evils (1654; reimpr., Morgan: Soli Deo Gloria, 1992); Edward Reynolds, The sinfulness of sin, in: The whole works of the right Rev. Edward Reynolds (1826; reimpr., Morgan: Soli Deo Gloria, 1996), 1:102 – 353; Ralph Venning, The sinfulness of sin (reimpr., Edinburgh: Banner of Truth Trust, 1993).

[15] — Spurstowe, The wiles of Satan, 42 – 43. Sobre as insinuações de Satanás no coração do crente, veja também Thomas Goodwin, A child of light walking in darkness, in: Thomas Smith, org., The works of Thomas Goodwin, 1861 – 1866; reimpr., Grand Rapids, Reformation Heritage Books, 2006, 3:256 – 287.

[16] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 62.

[17] — Brooks, Heaven on earth, in: Alexander B. Grosart, org., The works of Thomas Brooks, 1861 – 1867; reimpr., Edinburgh, Banner of Truth Trust, 2001, 2:322.

[18] — Rutherford, The trial and triumph of faith, p. 403.

[19] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 83.

[20] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:7.

[21] — Edward K. Trefz, “Satan in Puritan preaching”, The Boston Public Library Quarterly 8, n. 3, 1956, p. 152.

[22] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 47 – 49.

[23] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 80 – 81.

[24] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 56 – 60.

[25] — Charnock, The existence and attributes of God, in: Works, 2:365.

[26] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 63, 66.

[27] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 67.

[28] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:9.

[29] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 84.

[30] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 87.

[31] — Christopher R. Reaske, “The Devil and Jonathan Edwards”, Journal of the History of Ideas 33, n. 1, 1972, p. 129.

[32] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 60 – 61.

[33] — Gilpin, Satan’s temptations, p. 438.

[34] — Gilpin, Satan’s temptations, p. 443-4.

[35] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 92 – 93.

[36] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 67 – 68.

[37] — Jonathan Edwards, The works of Jonathan Edwards, vol. 2, John E. Smith, org., Religious Affections, New Haven,Yale University Press, 1959, p. 141.

[38] — Edwards, Religious affections, in: Works, 2:142.

[39] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 68 – 69.

[40] — Thomas Manton, Eighteen sermons on the second chapter of the Second Epistle to the Thessalonians, in: The works of Thomas Manton, reimpr., Vestavia Hills, Solid Ground Christian Books, 2009, 3:67.

[41] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 69 – 70, 75.

[42] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 70, 75.

[43] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 72.

[44] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 72.

[45] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 90 – 91. Sua citação de Bernardo ilustra o uso frequente que os puritanos fazem dos autores cristãos patrísticos e medievais.

[46] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 73.

[47] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 73.

[48] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 76.

[49] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 2:31.

[50] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 76 – 77.

[51] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 94.

[52] — Citado em Trefz, “Satan in Puritan preaching”, p. 153.

[53] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 78 – 79.

[54] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 76.

[55] — Spurstowe, The wiles of Satan, p. 79.

[56] — Brooks, Precious remedies, in: Works, 1:28.

[57] — Charnock, The existence and attributes of God, in: Works, 2:369.

[58] — Downame, The Christian warfare, p. 14.

[59] — Revisor: — notas e significações.

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