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Livro II — Capítulo 11.

“Muitos encontram Jesus agora apreciadores de seu reino celestial; mas poucos que queiram levar a sua cruz”. Tem muitos sequiosos de consolação, mas poucos da tribulação; muitos companheiros à sua mesa, mas poucos de sua abstinência. “Todos querem gozar com Ele, poucos sofrer por Ele alguma coisa”. Muitos seguem a Jesus até ao partir do pão, poucos até beber o cálice da paixão. “Muitos veneram seus milagres, mas poucos abraçam a ignomínia da cruz”. Muitos amam a Jesus, enquanto não encontram adversidades. Muitos o louvam e bendizem, enquanto recebem dEle algumas consolações; se, porém, Jesus se oculta e por um pouco os deixa, caem logo em queixumes e desânimo excessivo.

“Aqueles, porém, que amam a Jesus por Jesus mesmo e não por própria satisfação, tanto o louvam nas tribulações e angústias, como na maior consolação”. E posto que nunca lhes fosse dada a consolação, sempre o louvariam e lhe dariam graças.

Oh! Quanto pode o amor puro de Jesus, sem mistura de interesse ou amor–próprio! “Não são porventura mercenários os que andam sempre em busca de consolações?”. Não se amam mais a si do que a Cristo os que estão sempre cuidando de seus cômodos e interesses? “Onde se achará quem queira servir desinteressadamente a Deus?”.

É raro achar um homem tão espiritual que esteja desapegado de tudo. Pois o verdadeiro pobre de espírito e desprendido de toda criatura — quem o descobrirá? Tesouro precioso que é necessário buscar nos confins do mundo (Provérbios 31:10). “Se o homem der toda a fortuna, não é nada. E se fizer grande penitência, ainda é pouco. Compreenda embora todas as ciências, ainda estão muito longe. E se tiver grande virtude de devoção ardente, muito ainda lhe falta, a saber: — uma coisa que lhe é sumamente necessária”. Que coisa será esta? Que, deixado tudo, se deixa a si mesmo e saia totalmente de si, sem reservar amor–próprio algum, e, depois de feito tudo que soube fazer, reconheça que nada fez.

Não tenha em grande conta o pouco que nEle possa ser avaliado por grande: — antes, confesse sinceramente que é um servo inútil, como nos ensina a verdade. Quando tiverdes cumprido tudo que vos for mandado, dizei: — Somos servos inúteis (Lucas 17:10). Então, sim, o homem poderá chamar-se verdadeiramente pobre de espírito e dizer com o profeta: — Sou pobre e só neste mundo (Salmos 24:16). Entretanto, ninguém é mais poderoso, ninguém mais livre que aquele que sabe deixar-se a si e a todas as coisas e colocar-se no último lugar.  

Paz e graça.
Pr. Me. Plínio Sousa[1].

[1] – Tomás de Kempis, 1380 – 1471, Imitação de Cristo, p. 37 – 39.

[1] – Revisor: — notas e significações.

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