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LIVRO — TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO

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Uma obra sobre Cristologia, a Doutrina de Cristo.


 


 

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Descrição


Título Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo Uma obra sobre Cristologia, a Doutrina de Cristo.
Publicação  Editora Reformada Santo Evangelho.
Autor  Plínio Sousa.
Código  Cód — 001.
ISBN  978–65–991730–0–4.
Páginas  402.
Tamanho  14 cm x 21 cm.
Acabamento  Capa Fosco — Orelha.
Peso  0,493332 kg.
Ano  2020.
Tradução  Não.
Itens inclusos  1 Livro.


Leia o Prefácio do livro Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo.


Prefácio


SINOPSE:

O propósito do livro “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” é tornar disponível a pastores e cristãos um livro do século XXI que reflita a melhor Teologia e Tradição Cristã. O propósito deste livro visa tornar essa Teologia e Tradição acessível a um público mais amplo, a fim de auxiliá–lo na compreensão da Pessoa e Obra de Jesus Cristo. Neste livro há algo para a Igreja que estar “em Cristo” — a doutrina de Cristo. A tarefa é comunicar claramente a Cristologia e o amplo alcance de outras vozes confiáveis que já comentaram acerca da doutrina de Cristo pela ótica da Escritura Sagrada. Embora a contribuição erudita para a compreensão da doutrina de Cristo seja a principal preocupação deste livro, este não tem como objetivo ser um diálogo acadêmico entre a comunidade erudita. O objetivo comum deste livro é tornar disponível à Igreja e ao seu serviço os frutos do trabalho dos santos de todos os tempos que são comprometidos com o Cristianismo — É um pequeno manual cristológico. A estrutura e a organização deste livro procuram facilitar o estudo do texto de uma forma sistemática e metodológica.

LEIA ALGUNS TRECHOS:

Tudo isso desdobra–se naturalmente em confissão formal na obra desse Deus pactual, “[…] se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24), visto que somente Cristo é o remidor do povo de Deus. Portanto, algo muito importante a se vincular aqui, é que a confissão de Pedro acerca da pessoa do Redentor une ambas as coisas (pessoa e obra) em plano impartível, é claramente um ato uno e trinitário. Ao participarmos “em Cristo” pela fé, participamos da comunidade divina. João 17:20 – 26 é difícil de ler, pois os pronomes nos tomam de surpresa. “Eu neles e tu em mim […]”, diz Jesus, e esperamos que Ele continue: — “tu neles”; mas, com efeito, Ele diz: — “tu em mim” (João 17:23). Em João 17:21 Jesus diz ao Pai: — “Tu estás em mim e eu em ti”. Essa é a vida de interpenetração (pericorética) das pessoas da Trindade. Contudo, em João 17:23, Jesus estar nos discípulos e o Pai estar em Jesus. Então, nossa participação “em Cristo” significa participação na Trindade. Compartilhamos da vida trinitariana. O Pai nos ama com o mesmo amor com que ama o Filho (João 17:24), somos parte da família. O Pai é nosso Pai. O Filho é nosso Irmão. O Espírito Santo habita em nós interpenetrando nosso ser. Deste modo, a Trindade deverá ser nosso modelo enquanto integramos o “um” como parte de “um todo” e as “outras pessoas” como parte “desse um”, que somos nós que participamos do todo [a Igreja]. Assim também iremos interpenetrar uns aos outros sendo corpo de Cristo, como diz a Escritura, “[…] assim também nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e cada membro está ligado a todos os outros” (Romanos 12:5). Por essa razão, “[…] é a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15). Como escreveu Dr. O. Palmer Robertson (1937): — “[…] um pacto de sangue soberanamente administrado, [é] quando Deus entra em relação de aliança com os homens, [e] institui de maneira soberana um pacto de vida e morte […] é um pacto de sangue, ou um pacto de vida e morte, soberanamente administrado”. Visto que, “[…] se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. Mas, “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (João 3:36; cf. João 1:12; 5:24; 6:47 – 54; 10:28). O estreito relacionamento de Jesus com o Pai (João 17:21 – 23) é ressaltado em três aspectos:

  • Crer em Cristo é crer no Pai (João 12:44).
  • Ver Cristo é ver o Pai (João 12:45).
  • Ouvir a Cristo é ouvir ao Pai (João 12:50).

Em razão disso, quem não crer em Jesus Cristo, jamais crerá verdadeiramente em Deus Pai (João 14:10 – 13), quem não crer em Jesus Cristo, jamais verá a Deus Pai (Hebreus 12:14; João 10:36) e quem não crer em Jesus Cristo, jamais ouvirá a Deus Pai (João 10:27). Crer, significa comunicação divina de justiça imputada pela fé. Ver, significa capacidade de discernir espiritualmente a imagem perfeita de Deus “em Cristo”. E ouvir, significar compreender e por extensão obedecer a palavra que é Jesus Cristo sendo dita por Cristo a mando do Pai (João 12:50). É algo estereotipado no fruto do Espírito, apenas se evidencia em quem foi salvo por Cristo e “em Cristo” permanece. Portanto, rejeitar a Cristo que o Pai enviou e suas palavras é rejeitar o Pai e suas palavras (João 14:10), visto que “são um” (João 10:30).


Em se tratando da importância do estudo da doutrina de Cristo, da Cristologia, dificilmente pode ser super–enfatizada. O estudo da pessoa e da obra de Jesus Cristo é fundamental devido a relação vital que Ele tem com a fé cristã. Uma relação que nenhum outro qualquer, quer profeta, rei ou ídolo, tem com suas respectivas religiões. Pode–se existir budismo sem Sidarta Gautama (Buda) (566 a.C.); islamismo sem Maomé (571 – 632 d.C.); mormonismo sem Joseph Smith Jr. (1805 – 1844); kardecismo sem Allan Kardec (1804 – 1869). Mas não pode haver cristianismo sem Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo! “Poder–mos–ia até dizer: — Cristo é a nossa Religião!” (Colossenses 1:27).


Algumas vezes o Novo Testamento se refere a Cristo como o “Unigênito” (monogenés) do Pai (João 1:14, 18; 3:16). Mas a palavra “μονογενής”, que é derivada de duas palavras gregas (“μόνος” [mono] — “um” e “γένος” [genos] — “tipo”) significa “um de um tipo”, e tem a ver com a “exclusividade” de Jesus Cristo. Ela não implica que Jesus Cristo, como a Segunda Pessoa da Trindade, tenha sido criado ou nascido, ou que em algum sentido Ele seja ontologicamente subordinado ao Pai. Como Benjamin Breckinridge Warfield escreve: — “O adjetivo Unigênito transmite a idéia, não de derivação e subordinação, mas de exclusividade e consubstancialidade. Jesus é tudo o que Deus é, e somente Ele é isso.


Quanto ao termo “propiciação” (ἱλαστήριον – hilasterion), podemos afirmar que é o ato divino de cobrir (assombrar) o pecado, é Deus reconciliando o pecador consigo mesmo por meio de Cristo e dando ao pecador o ministério da reconciliação, segundo escreveu Paulo: — “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens” (2 Coríntios 5:19; Romanos 5:10, 11; Colossenses 1:21 – 23). A “propiciação” é Deus pacificando o pecador consigo mesmo — é se tornar propício a si mesmo — e, portanto, é o monergismo divino de conceder Redenção ao pecador. A propiciação é aquilo pelo qual Deus se torna propício (favorável), isto é, pela qual se torna coerente com seu caráter e governo perdoar e abençoar o pecador. A propiciação não adquire seu amor ou o torna Deus amoroso; apenas o torna coerente para Ele executar seu amor para com os pecadores.

A propiciação é anular a culpa por meio da entrega vicária da vida de Jesus Cristo. É Deus deixar–se reconciliar e ser gracioso com o homem caído. O substituto inocente (Jesus Cristo) morreria no lugar do transgressor, pagando o preço por seus pecados e desviando a ira de Deus. Assim, o pecado seria punido, mas sem destruir o pecador.

A idéia é de aplacar a ira de Deus […] Jesus propicia a Deus com relação a nossos pecados. Em 1 Coríntios 15:3, é–nos dito: — “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: — que Cristo morreu [por] (ὑπέρ) nossos pecados, segundo as Escrituras”. A preposição “ὑπέρ” (hypér) que significa “para”, “ao invés de”, “no lugar de”, “em nome de”, “no interesse de”, “para o benefício de”, é empregada por Paulo em conexão com a morte vicária de Jesus Cristo nas passagens cruciais e em Gálatas 3:13 e 1 Coríntios 15:3. Outras passagens que ressaltam a natureza sacrificial, penal, representativa e substitucionária da morte de Jesus Cristo sem empregar as palavras “cruz” ou “crucificar” são Romanos 5:10, 11, 18; 8:1 e seguintes; 1 Coríntios 11:24, 25; 2 Coríntios 5:19 e seguintes; Efésios 1:7; 2:13.

  • O esquema proposto é ⇒ sangue ⇒ reconciliação ⇒ redenção.


Há quatro elementos essenciais em qualquer “propiciação”:

  • uma ofensa para ser afastada;
  • uma pessoa ofendida que necessita ser pacificada;
  • uma pessoa culpada de ofensa;
  • um sacrifício ou algum outro meio para fazer expiação pela ofensa.

“ἱλαστήριον” é um substantivo associado aos verbos “exilaskomai” e “hilaskomai”. Em toda literatura grega, “exilaskomai” significa “propiciar” ou “acalmar uma pessoa que foi ofendida”. Em autores judeus helenísticos não bíblicos, como Josefo e Filo, “hilaskomai” sempre significa “propiciar”. E embora o Deus da Escritura seja tão diferente dos deuses pagãos — sendo único, soberano absoluto do universo, imutável, que aborrece o mal em todas as suas formas, e fonte de todo o bem — a idéia de apaziguar sua ira por meio de ofertas, pode também ser percebida nas Escrituras. No Antigo Testamento ela pode ser encontrada nos rituais para a expiação do pecado e da culpa — “onde o sangue dos sacrifícios era interposto entre Deus e o pecador de modo a afastar deste a ira de Deus” — e em narrativas, como aquela em que Arão, usando de incenso, fez expiação pelo povo de Israel, a fim de deter a praga que Deus havia enviado sobre eles (Levítico 4:1 – 6; 16; Números 16:41 – 50). Na LXX, há três passagens em que “exilaskomai” refere–se à “propiciação” ou “apaziguamento de Deus” (Zacarias 7:2; 8:22; Malaquias 1:9). Nela os termos “hilaskomai” e “hilasmos” são termos de caráter objetivo e empregados num sentido associado: — o verbo significando “tornar propício”, e o substantivo tendo a conotação de “apaziguamento” (ou meio de apaziguar). 


SUMÁRIO

PREFÁCIO

A PESSOA DE JESUS CRISTO E A GLORIOSA OBRA DE REDENÇÃO

Apresentação do que se propõe este livro.
Interlúdio — A distância ética e o grito de socorro.
A Lei como um Pacto de Obras.
A criação e Adão.
O realidade última dos homens.
A Cristologia — a doutrina de Jesus Cristo.

CAPÍTULO I — A PESSOA DE JESUS CRISTO

O diálogo com os discípulos e a revelação do Redentor.
A obra redentiva e o pressuposicionalismo.
A confissão de fé.
O Credo Apostólico.
O Credo Niceno.
O Credo Atanasiano.
A doutrina de Jesus Cristo antes da Reforma Protestante do século XVI.
Antes do Concílio de Calcedônia (451 d.C.).
Os Ebionitas.
Os Alogianos.
Os Apócrifos.
Os Monarquistas.
Monarquismo Dinâmico.
Monarquismo Modalista ou Monoteísmo Modalista.
Os Gnósticos.
Escola dos Alexandrinos.
Os Arianos.
Os Nestorianos.
Os Eutiquianos.
Os primeiros dois concílios.
Recapitulação dos conflitos cristológicos.
Depois do Concílio de Calcedônia (451 d.C.).
A Cristologia depois da Reforma Protestante do século XVI.
A Cristologia moderna a partir do século XIX.
Os nomes e títulos de Jesus Cristo.
O nome Jesus.
O nome Cristo.
O nome Filho do Homem.
O nome Filho de Deus.
O nome Senhor.
As duas naturezas de Jesus Cristo.
A divindade de Jesus Cristo.
A consciência própria de Jesus Cristo.
A humanidade de Jesus Cristo.
Evidências sobre a humanidade de Jesus Cristo.
Testemunho escriturístico sobre a humanidade de Jesus.
Habilidades mentais de Jesus Cristo.
Habilidades físicas de Jesus Cristo.
Status sócio–político de Jesus Cristo.
Provas escriturísticas da impecabilidade da humanidade de Jesus Cristo.
Da necessidade de ambas as naturezas.
A importância da divindade de Cristo para nossa salvação.
A unipersonalidade de Jesus Cristo.
A importância de se entender a “Unio Personalis” ou “União Hipostática”.
Definição dos termos “Natureza” e “Pessoa”.
Não há evidência na Escritura de uma Personalidade Dupla.
Ambas as naturezas são representadas na Escritura como unidas numa só pessoa.
A pessoa Jesus Cristo é aludida em termos próprios de uma das duas naturezas.

CAPÍTULO II — A GLORIOSA OBRA DE REDENÇÃO

A propiciação.
Definição e comentários inerentes ao verbo ἱλαστήριον.
Os termos “lýtron” e “antilytron” também são objetivos.
O conceito de resgate tem uma poderosa conotação de substituição.
A substituição, imputação e justificação por meio do sangue Jesus Cristo.
A fé no sangue e santificação por meio do sangue de Jesus Cristo.
A possibilidade da expiação vicária.
A substituição penal é negada por falta de luz.
O entendimento da expiação pessoal e vicária.
Provas bíblicas da expiação vicária de Jesus Cristo.
O Antigo Testamento ensina–nos a considerar como vicários os sacrifícios que eram apresentados sobre o altar.
A satisfação divina.
Vitória por meio do sangue de Jesus Cristo.
Júbilo celestial e contentamento por meio do sangue de Jesus Cristo.
Lições dos Puritanos que estimulam a piedade para a Igreja que estar em Jesus Cristo.
Conclusão.

SOBRE O AUTOR

BIBLIOGRAFIA

Editora Reformada Santo Evangelho
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    Informação adicional

    Peso 0,493332 kg
    Dimensões 14 × 21 × 2,11 cm

    1 avaliação para LIVRO — TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO

    1. Walter GurjãO De Oliveira Neto (comprador verificado)

      Esse é um daqueles livros que todo cristão que tem interesse em conhecer a pessoa de nosso Senhor deveria ter. Embora não seja um livro consideravelmente grande, não deixa a desejar em nada. O livro é fiel as Escrituras e a história e ainda mostra como a doutrina da cristologia é aplicada a vida cristã. Recomendadíssimo!!!

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