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Livro I — Capítulos 7 — 8.

Insensato é quem põe sua esperança nos homens ou nas criaturas. “Não te envergonhes de servir a outrem por Jesus Cristo, e ser tido como pobre neste mundo”. Não confies em ti mesmo, mas põe em Deus tua esperança. Faze de tua parte o que puderes, e Deus ajudará tua boa vontade. Não confies em tua ciência, nem na sagacidade de qualquer vivente, mas antes na graça de Deus, que ajuda os humildes e abate os presunçosos (cf. Provérbios 15:25; 1 Pedro 5:5).

Se tens riquezas, não te glories delas, nem dos amigos, por serem poderosos, senão em Deus, que dá tudo, além de tudo, deseja dar-se a si mesmo. Não te desvaneças com a airosidade (elegância) ou formosura de teu corpo, que com pequena enfermidade se quebranta e desfigura. Não te orgulhes de tua habilidade ou de teu talento, para que não desagrades a Deus, de quem é todo bem natural que tiveres.

Não te reputes melhor que os outros, para não seres considerado pior por Deus, que conhece tudo que há no homem. “Não te ensoberbeças pelas boas obras, porque os juízos dos homens são muito diferentes dos de Deus, a quem não raro desagrada o que aos homens apraz”. Se em ti houver algum bem, pensa que ainda melhores são os outros, para assim te conservares na humildade. Nenhum mal te fará se te julgares inferior a todos; muito, porém, se a qualquer pessoa te preferires. “De contínua paz goza o humilde; no coração do soberbo, porém, reinam inveja e iras sem conta”.

1 – Como se deve evitar a excessiva familiaridade.

Não abras teu coração a qualquer homem (Eclesiástico 8:17 – 19), mas trata de teus negócios com o sábio e temente a Deus. Com moços e estranhos conversa pouco. Não lisonjeies os ricos, nem busques aparecer muito na presença dos potentados (entidades, influentes). Busca a companhia dos humildes e simples, dos devotos e morigerados (regrados), e trata com eles de assuntos edificantes. “Não tenhas familiaridade com mulher alguma; mas, em geral, encomenda a Deus todas as que são virtuosas”. Procura intimidade com Deus apenas, e seus anjos [imitar em sua reverência e obediência], e foge de seres conhecido dos homens.

Caridade se deve ter para com todos; mas não convém ter com todos familiaridade. Sucede, frequentemente, gozar de boa reputação pessoa desconhecida que, na sua presença, desagrada aos olhos dos que a veem. “Julgamos, às vezes, agradar aos outros com a nossa intimidade, mas antes os aborrecemos com os defeitos que em nós vão descobrindo”.

Paz e graça.
Pr. Me. Plínio Sousa.

[1] – Tomás de Kempis, 1380 – 1471, Imitação de Cristo, p. 6 – 7.

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