Livro I — Capítulos 4 — 6. Não se há de dar crédito a toda palavra nem a qualquer impressão, mas cautelosa e naturalmente se deve, diante de Deus, ponderar as coisas — Mas, ai! — que mais facilmente acreditamos e dizemos dos outros o mal que o bem, tal é a nossa fraqueza. As almas perfeitas, porém, não crêem levianamente em qualquer coisa que se lhes conta, pois, conhecem a fraqueza humana inclinada ao mal e fácil de pecar por palavras. Grande sabedoria é não ser precipitado nas ações, nem aferrado obstinadamente à sua própria opinião; “sabedoria é também não acreditar em tudo que nos dizem, nem comunicar logo a outros o que ouvimos ou suspeitamos”. Toma conselho com um varão sábio e consciencioso (honrado, digno), e procura antes ser instruído por outrem, melhor que tu, que seguir teu...

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